Fiquei tão irritado que resolvi tomar uma providência drástica. Como a liberdade religiosa está garantida no Brasil, fundei minha própria religião, que batizo agora de Mussumismo. Pela minha religião, deus vive numa casa com varanda em Vênus e vem à Terra uma vez a cada 12 345 anos encarnado no corpo de um humano. Sua última vinda se deu no século 20, na pele de um comediante negro apreciador de aguardentes, o que explica o nome que escolhi para a religião (nesses tempos de hoje, é preciso ser criativo quando se trata de novas igrejas).
Meu primeiro ato como líder supremo e infalível do Mussumismo é excomungar dom José Cardoso Sobrinho. Como pena, ele vai passar a eternidade no inferno, condenado a acordar todas às manhãs às 6:30 da manhã com um telefonema do telemarketing de uma empresa telefônica, sempre de ressaca, sem no entanto ter bebido na noite anterior. No inferno mussumista o único canal de TV é aquele que passa Big Brother 24 horas por dia e a trilha sonora, ininterrupta, é composta apenas de grandes sucessos dos anos 80 cantados no karaokê.
O mussumismo é uma religião muito inovadora, e por isso estamos introduzindo no mundo da fé os cartões amarelos, tão bem sucedidos no futebol. Meu segundo ato como líder vitalício e misericordioso do mussumismo é aplicar um cartão amarelo no papa Bento 16, retratado na foto acima. Atenção, papa, mais uma dessas que a sua igreja aprontar, excomungo você também.
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