As Crônicas de Gelo e Fogo

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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Tatu'zo'agem

Tá a fim de "zoar" alguém? Tirar aquele sarro? Experimenta (sem fazer nenhum trocadilho com a concorrência deles) mandar um email para algum amigo por este site:

http://www.tatuagemdaboa.com.br/

Muito engraçado!

O Rato que se retirou do mundo

Dentre as lendas dos levantinos,
uma fala de um rato que quis, certa vez,
fugir dos temíveis felinos,
entrando num queijo-holandês.

E assim, para fugir do perigo,
com os dentes cavou seu abrigo,
e enquanto este ficava mais e mais profundo,
mais se isolava ele do mundo.

Solitário, tranqüilo e bem alimentado,
precisava o ermitão de mais algum cuidado?
Tornou-se gordo e grande, como às vezes fica
aquele que a Deus se dedica
.

Depois de tornar-se afamado,
foi procurado em seu abrigo por uma expedição de ratos, que seguia para a terra vizinha,
a ver se conseguia ajuda contra o seu figadal inimigo:
o forte exército dos gatos.

Ratópolis cercada, aquela expedição fugira,
de pires na mão, apelando para outros ratos,
pois só assim poderia prosseguir em frente
e trazer o socorro urgente.

- ‘Caríssimos’ - diz o ermitão -, 'não me concernem as coisas deste mundo.
Que posso, neste antro profundo, fazer por vós,
senão pedir que vos ajude o Céu, com todo o empenho?
E coisa alguma posso dar, pois nada tenho.


E tão logo a fala encerrou,
no seu buraco se enfiou...

LA FONTAINE, Jean de. Fábulas de La Fontaine. Villa Rica, Ed. Reunidas Ltda, Belo Horizonte/MG, 1989, pp. 30,31.

Sempre que leio esta fábula, não consigo desassociá-la do atual quadro religioso que vivemos. Em que líderes se tornam verdadeiros ermitões (aparecem apenas nos programas de TV) e fazem da fé uma mercadoria veiculada em seus shows evangélicos. Que engordam às custas dos fiéis, e quando esses precisam, aqueles apenas, como na fábula, dizem: 'não me concernem as coisas deste mundo. Que posso, neste antro profundo, fazer por vós, senão pedir que vos ajude o Céu, com todo o empenho? E coisa alguma posso dar, pois nada tenho.’ Dá um tapinha nas costas e vai embora.

Procura-se pão francês

CHÉRI À PARIS / CRÔNICAS FRANCESAS

Daniel Cariello (http://diplo.uol.com.br/2008-03,a2248)

— Três pães, s’il vous plaît.
— Qual?
— Pão francês. Queria três, bem assados.
— Pão francês?
— Não tem?
— Aqui na França, tecnicamente falando, todos os pães são franceses.
— É aquele pãozinho pequeno assim, ó.
— O croissant?
— Não, não. É um que parece um zepelin, sabe?
— Baguete?
— Não, a baguete parece mais um submarino, e é grande. Esse é como uma baguete que encolheu.
— Voilà! É a mini-baguete.
— Menor ainda.
— É a mini-baguete cortada ao meio?
— Mas aí continua sendo uma mini-baguete, só que cortada ao meio.
— Tem razão.
— Imagina que a baguete é o pai.
— Tô imaginando.
— O pão francês é o filho gordinho.
— Nunca ouvi falar.
— É o pão do dia-a-dia no Brasil.
— E vocês o chamam de pão francês?
— Sim.
— Olha, acho que ele não existe na França.
— Quer dizer que temos sido enganados esse tempo todo?
— Lamento te revelar isso assim, de sopetão.
— Estou chocado.
— Ainda temos a baguete. Quer?
— Vai, me dá uma.
— Qual? Normal, tradicional, integral, com cereais?
— Mas é difícil comprar pão por aqui, hein?
— O que você queria? Estamos na França. Temos dezenas de pães diferentes.
— Só não tem o pão francês.
— Esse não.
— Me dá uma baguete com cereais, então.
— Aqui está.
— Pode embrulhar?
— Hã?
— Colocar num saco.
— Aqui não...
— Já sei, não tem saco pro pão também.
— Isso.
— Vai me dizer que tenho que levá-lo debaixo do braço?
— Exatamente.
— Olha, mudei de idéia. Dá pra sair um misto-quente?

Daniel Cariello assina a coluna Chéri à Paris. Também mantém o blog Chéri à Paris e edita a Revista Brazuca.


Imagina aqui no Brasil, o camarada sai da oficina mecânica, ou borracharia, ou qualquer outro estabelecimento comercial, com esse calor de rachar mamona, vai na padaria e sai com o pão desembrulhado debaixo do braço? Quem vai comer?
Leia também: Eu x Zidane.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

...




O time da virada... virou!

Após o segundo gol, marcado pelo nem tão animal Edmundo, pela Copa do BR, a torcida vascaína gritava que o Vasco era o time da virada... Agora entendi!!!

Legítimo tango argentino para deixar a noite desta cidade mais "caliente".
Vale a pena conferir. Se a patroa quiser, a gente passa lá.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Indústria do cigarro e campanha anti-tabagismo

Apartir de 2009, o Ministério da Saúde veiculará nova campanha anti-tabagismo com imagens que provoquem aversão aos aspirantes a fumante. São dez novas fotos que serão veiculadas nas embalagens de cigarros, dentre elas um cadáver, um feto no cinzeiro e um pé com gangrena. O alvo principal destas campanhas – é a terceira safra de imagens desde que o governo passou a adotar esta estratégia – são os jovens que, segundo estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), iniciam o consumo, em média, aos 15 anos. Por esse motivo a OMS considera o tabagismo uma doença pediátrica.
A indústria do tabaco vale-se de pesquisas para aumentar suas vendas. A cor usada nos maços é escolhida para criar determinadas percepções: vermelho passa a idéia de sabor forte, verde conota frescor e branco, saúde e segurança. Aqui cabe uma observação: se o branco passa a idéia de saúde e o Ministério da Saúde realiza campanha anti-tabagista mostrando os males causados pelo consumo do tabaco, porque não proibir maços de cigarros com esta cor?

O Ministério da Saúde realizou estudos para medir a reação dos jovens diante das fotos escolhendo as que causaram mais impacto. Além da foto e frases de alerta, a campanha estampará nos palavras-chave, como horror, perigo e enfarte, em letras maiores.

Notícia do Yahoo!

terça-feira, 27 de maio de 2008

No princípio...

Bem, bem, bem... vou começar a postar aqui algumas coisas que quero falar sobre o que gosto de ler e fragmentos de uma monografia que irei redigir - quando isto acontecer, criarei um marcador denominado Monografia. Mas falar para quem? Esse negócio de ter contato com pessoas, dialogar, responder, dar atenção é muito complicado. Pelo menos para mim. Confesso que prefiro a solidão a estar em companhia de alguém, em alguns momentos. Talvez a maior parte do tempo - mas isso não quer dizer que não gosto dos seres humanos. Amo a minha esposa. Gosto dos meus amigos (é, eu tenho alguns). Portanto, resolvi escrever. Não vou me preocupar com o que as pessoas vão comentar sobre o que pretendo escrever. Fiquem à vontade em fazê-lo, só não esperem respostas, explicações. Tá certo que quando alguém produz um texto, este deixe de pertencer ao seu escritor e passa a ser daqueles que o lerão. Mas o espaço aqui é meu, e não me vejo na obrigação de dar explicações sobre os meus pontos de vista. Parece arrogante, mas não é. Apenas não quero responsabilidades. Nem mesmo a de atualizar este espaço seguindo o ritmo desta sociedade da informação. Isto é uma armadilha. Sociedade da informação. Resumindo: aqui as coisas caminham do meu modo, no meu tempo.