As Crônicas de Gelo e Fogo

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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Livro: Alta Fidelidade, de Nick Hornby

Devido ao post anterior (frase do título) fui verificar informações sobre o autor e a obra. Se não conseguir o livro, tentarei assistir ao filme, quem sabe, depois comento alguma coisa.


SINOPSE

Uma história sobre monogamia, relações amorosas, solidão e sensibilidade masculina, temperada por música pop, ironia e bom humor. Assim é o romance de estréia de Nick Hornby, Alta fidelidade.

Em Londres, após ser abandonado por Laura Lydon, sua última namorada, Rob Fleming, dono de uma loja semifalida de discos de vinil, faz um balanço das cinco piores separações da sua vida: Alison, Penny, Jackie, Charlie e Sarah. Laura, uma advogada bem-sucedida e atraente, ficou fora da lista por não ter provocado muito sofrimento; além disso, ela o trocou por Ian, um vizinho que ouvia discos horríveis.

Rob busca consolo com os balconistas de sua loja, Bary e Dick, com quem mantém conversas tipicamente masculinas sobre outras listas, dos melhores filmes — entre eles Cães de aluguel — aos melhores episódios do seriado Cheers, passando, naturalmente, pelas melhores músicas.

Rob tenta sair com uma cantora americana, Marie, mas o caso não dá certo. Ele volta a encontrar Laura e decide reconquistá-la. No meio do processo, no entanto, começa a fazer uma reflexão sobre a vida aos 35 anos, as lições que ela traz e todos os compromissos e desilusões que ela implica.

Narrado na primeira pessoa por Rob – um alter-ego de Nick? – Alta fidelidade é um romance de geração. Por trás do auto-retrato de um perdedor, surge uma análise fascinante da desorientação afetiva deste final de milênio, da busca pela felicidade — e pela fidelidade — a qualquer preço.

Livro: ALTA FIDELIDADE
Tradução:Paulo Reis
ISBN:85-325-0888-X
Páginas:264
Formato : 14 X 21
Preço : R$ 37,00

Fonte: Rocco.

“Somos tristes por que ouvimos música pop? Ou ouvimos música pop por que somos tristes?” - escritor Nick Hornby em “Alta Fidelidade”

(...) em se tratando de músicas tristes, creio que nenhuma composição supera “Dust in the Wind”, do grupo Kansas. (...) Neste clássico do soft-rock, o grupo Kansas canta:

“Fecho meus olhos somente por um momento
E o momento se foi
Todos os meus sonhos passam diante de meus olhos em curiosidade
Poeira ao vento
Tudo que eles são é poeira ao vento”.

Estes versos, somado ao arranjo suave e ao solo de violino que convida o ouvinte à reflexão, me fizeram lembrar de uma piada clássica do grupo Casseta & Planeta:

Quando vemos que nós somos tão pequenos diante da Terra, e que a Terra é apenas um pequeno planeta dentro do sistema solar; e que o sistema solar não passa de um minúsculo ponto da Via Láctea, que por sua vez é um grãozinho de areia dentro do universo… Quando percebemos tudo isso, pensamos: que puta crise existencial devem ter as amebas, hein?”.

Brincadeiras à parte, esta música do Kansas me fez pensar em seu equivalente no Brasil: “A Lua e Eu”, clássico do soul man Cassiano, que em 1975 gravou também um clipe sensacional para o Fantástico, no qual caminha por uma praia ensolarada enquanto dubla alguns dos versos mais depressivos de toda a história da MPB: “As folhas caem mortas como eu/ Quando olho no espelho/ Estou ficando velho e acabado”.

Perto destes clássicos da fossa, músicas emo definitivamente soam como brinquedo de criança, não?

Por Alexandre Inagaki, no Yahoo! Posts, em 30/09.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Mineiridade e adesão religiosa: uma análise da expansão pentecostal e da resistência católica em duas regiões mineiras

PAULO GRACINO SOUZA JR. Sociedade e Cultura, Vol. 10, No 2 (2007)

Resumo

Este estudo analisa as variáveis que contribuem para uma assimetria no que diz respeito à adesão religiosa apresentada pelo território de Minas Gerais. Como podemos observar pelos números que emergem do último censo do IBGE (2000), grande parte do território do estado constitui-se como uma das searas mais inóspitas ao crescimento pentecostal, configurando-se, junto com alguns outros estados, como uma das trincheirasavançadas da resistência católica. No entanto, em contraste com microrregiões como as de Ouro Preto, onde os que se declaram pentecostais não atingem a casa dos 5%, existem outras como a microrregião de Ipatinga, que apresenta a surpreendente cifra de 22,71%, a maior do estado. Nesse sentido, pensamos ser possível relacionar os índices supracitados a suas possíveis relações com o contexto sociocultural do estado, mais especificamente com o conjunto de características atribuídas à identidade mineira, o que alguns sociólogos qualificaram como “mineiridade”. Tentaremos avaliar de que forma variáveis como família, pouca mobilidade demográfica, bem como a notória tradição católica, criam um contexto cultural bastante regulamentado, compondo um quadro desfavorável para o crescimento pentecostal.

Texto Completo: PDF

No tempo em que não éramos 'gospel'...

(...)

Quando não éramos o mercado 'gospel', comprávamos bíblias para ler e estudar, e não para colecionar. Comprávamos CDs pela profundidade das letras e espiritualidade dos cantores, e não pela fama dos artistas. Abríamos novas igrejas para alcançar os que não conheciam a JESUS, e não por causa de uma nova visão que causou divisão. Cada pastor estudava a Bíblia e ouvia o Espírito Santo para pregar a cada semana, e não simplesmente reproduzia a mensagem pronta recebida do seu bispo ou apóstolo.

No tempo em que não éramos 'gospel', pastor ainda era respeitado e podia comprar a crediário. Não tínhamos bancada evangélica, que segundo a imprensa, só gera escândalos. Não precisávamos de prêmios para artistas e escritores de sucesso ou para igrejas que se tornaram famosas. No tempo em que não éramos 'gospel', o show ainda se chamava louvorzão, não cobrava ingresso e não precisava de camarote vip para os artistas.

(...) Conseguimos transformar Jesus em 'gospel', 'fashion' e 'pós-moderno' , mas ainda não conseguimos traduzir a Bíblia para todas as línguas em que ela não existe, nem reverter a corrupção neste país, nem causar um impacto transformador na sociedade.

Hoje os resultados da febre 'gospel' mostram gráficos cada vez mais animadores para os empresários. No entanto, no tempo em que não éramos 'gospel', os resultados para o Reino eram mais consistentes. Nesta era 'gospel' nos orgulhamos de ter milhares de igrejas e milhões de crentes, mas não nos envergonhamos da 'corrupção gospel'. Nos orgulhamos por estar no rádio e na tv, mas não nos envergonhamos por termos diminuído o número de missionários no Brasil e no mundo. Nos orgulhamos de estar mais próximos aos governantes para orar com eles, mas não nos envergonhamos de que um avivamento ainda não aconteceu em nossa nação por falta de oração e quebrantamento da nossa parte.

(...) vejo que a igreja evangélica brasileira se tornou grande e obesa, mas sem agilidade para provocar transformações. Ela corre o risco de girar em torno de si mesma.

(...)

Fonte: Adaptado do Sepal (via Missão Vide - texto completo).

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tirinhas


Colaboração do Rodrigo "Mendonca" (por email).

Livro - Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não


Os evangélicos e a participação política
Paul Freston

A visão cristã do Estado é que o Estado não deve ser “cristão”. O papel do Estado não é defender ou promover uma determinada igreja ou religião. Entretanto, dizer que a religião nada tem a ver com a ação política é lógica e historicamente falso. Religião e política podem, sim, ser misturadas.

Em um momento como o que vivemos hoje é muito fácil perder a esperança, cair no desânimo ou aderir ao cinismo. No entanto, as verdades bíblicas e o propósito ético dos novos céus e da nova terra, “onde habita a justiça”, nos inspiram naquilo que devemos fazer hoje. A fé cristã é, ao mesmo tempo, utópica e bastante realista. O sonho permanece; os seus portadores é que mudam.

“Se alguém me pergunta se confio em algum político evangélico, respondo que não. Aliás, biblicamente, não devemos confiar nos príncipes, mesmo que sejam evangélicos e tenhamos ajudado a colocá-los no poder. É por termos um ensino superficial do pecado que nos damos mal politicamente e criamos ídolos..."

Autor de Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não. Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é doutor em sociologia pela UNICAMP. É professor do programa de pós-graduação em ciências sociais na Universidade Federal de São Carlos e, desde 2003, professor catedrático de sociologia no Calvin College, nos Estados Unidos. Escreveu também, entre outros, Evangélicos na Política Brasileira: história ambígua e desafios éticos (Encontro Publicações), Evangelicals and Politics in Asia, Africa and Latin America (Cambridge University Press), Protestant Political Parties: A Global Survey (Ashgate) e Evangelical Christianity and Democracy in Latin America (Oxford University Press).

Fonte: Ultimato.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Por que a religiosidade teme a Teologia? - Fragmento.


A grande arma da religião contra o ser humano é a proibição do pensar - a idade média e o clero são minhas testemunhas. Com medo dos frutos percebidos, oriundos de uma relação “singela” com Deus, a idéia religiosa é: pensar a fé é atitude de incrédulo, cabe ao seguidor apenas obedecer.

(...)

Alguns dizem que todos podem pensar, mas, deve-se obedecer aos limites e outros são mais radicais ao dizer que a fé não pode ser pensada apenas “experimentada”.

Pressupõe-se que fé é acreditar naquilo que se entende por verdadeiro, por exemplo: creio em Cristo, pois acredito ser Ele o Filho de Deus e salvador da humanidade. Ora, como podemos saber, ou ao menos crer naquilo que é verdadeiro, se não pelo viés da cognição (conhecimento). Mas, como nasce o conhecimento? Há apenas duas respostas, ou melhor, uma resposta composta por dois elementos: Experiência e raciocínio. Toda experiência deve ser raciocinada, tão logo, todo raciocínio deve, de preferência, ser experimentado. Já dizia Jesus: “Conhecereis (raciocínio) a Verdade e a verdade vos libertará (experiência)”. (Evangelho de João, capítulo 8, versículo 32).

Um grande problema do homem é que ele, como um ser dotado de sentidos, e pós - modernamente falando, um ser altamente sentimental, prefere o sentir em detrimento do pensar - o caminho dos sentidos é mais benéfico, mais gratificante, ou seja, um caminho mais fácil para se alcançar um objetivo (...)

Por que a religião teme o conhecimento e/ou Por que a teologia é tão agredida pela religiosidade? A resposta é simples e inteligente, porque ela, a religião, é um produto humano, portanto, melhor é sentir, ou ao menos, fingir que se pensa, do que realmente pensar.
Texto completo no Blog Celebraii.

Emo Delete




By Frango Albino, em 24 de setembro de 2008.

Busca Vida - Paralamas do Sucesso

Herbert Vianna


Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
E os meus passos
Nunca mais serão iguais.
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
No espaço.
E volto sem olhar pra trás
No escuro do céu mais longe que o sol
Perdido num planeta abandonado
No espaço.
Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu a caminhar no céu,
E foi o princípio do fim.

Maratona Bíblica.

Kaká, Papa e Roberto Benigni lerão a Bíblia por sete dias na TV

Qua, 24 Set.
ROMA (AFP) - Personalidades do mundo todo, entre elas o jogador brasileiro Kaká, o Papa Bento XVI e o ator e diretor italiano Roberto Benigni lerão, a partir de 5 de outubro, a Bíblia de forma integral e durante sete dias consecutivos em um programa da televisão pública italiana.
A leitura será transmitida ao vivo pelos canais Rai Uno e Rai Educational.
Mais de 1.500 pessoas participarão nessa maratona de 139 horas batizada de "A Bíblia de dia e de noite".


Além do Papa, foram convidados o bispo ortodoxo Hilarion Aleyev, representante da Igreja russa na Europa, e Maria Bonafede, da Igreja valdense.
O início da leitura coincide com a abertura do Sínodo dos Bispos, que será realizado no Vaticano.


Fonte: Yahoo!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Livro - Os Votos de Deus – Evangélicos, Política e Eleições no Brasil

Organizado por Joanildo Burity, pesquisador e diretor de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco e Maria das Dores Campos Machado, socióloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vem à tona para preencher uma lacuna na literatura acadêmica sobre religião e política, pouco explorada na Ciência Política brasileira.

Dividida em sete capítulos, a publicação é uma coletânea de textos que articulam a discussão teórica sobre as distinções entre Igreja e Estado, Público e Privado, Religião e Política e o papel da religião nas democracias liberais contemporâneas. Entre os autores, Chantal Mouffe, Leonildo Silveira Campos, Ari Pedro Oro, Júlia Miranda e Newton Gaskill.

Os artigos acadêmicos abordam temas como A Igreja Universal e a Política; Religião, Voto e Instituições Políticas: Notas sobre os Evangélicos nas Eleições 2002; Políticos de Cristo: Uma Análise do Comportamento Político de Protestantes Históricos e Pentecostais no Brasil; Religião, Democracia Liberal e Cidadania.

Os artigos chamam atenção para questões que são enfrentadas por pesquisadores e cientistas políticos que estudam e discutem as conseqüências da mobilização política e eleitoral dos diferentes grupos evangélicos para a democracia brasileira.

(236 páginas, Editora Massangana/Fundaj)
Preço: R$ 20,00


Fonte: Fundação Joaquim Nabuco.

Evangélicos e Doutrina no Ar:


Uma investigação sobre os evangélicos nas Comissões e Conselhos do Legislativo Nacional

Realização: ISER

Financiamento: Fundação FORD

Equipe Área Religião e Sociedade:


Christina Vital, MCS, Drnª Antropologia (Pesquisadora e Coordenadora Executiva da pesquisa)
Janayna Lui, Drnª em Antropologia (Pesquisadora)
Flávio Conrado, Doutor em Antropologia (Pesquisador)
Paola Lins, mestranda em Antropologia (Pesquisadora)
Flávio Braune Wiik, Cand. Polit., Ph.D. (pesquisador associado)

Justificativa e Objetivos da Pesquisa:

O debate sobre a mídia e seu papel na organização social contemporânea é o tema de variados estudos acadêmicos. No Brasil, país com a maior Receita Publicitária da América Latina, a investigação das disputas em torno da concessão pública de emissoras de rádio e televisão se torna ainda mais central quando se observa o enorme crescimento da presença de inscrições religiosas, com destaque para os Evangélicos, em primeiro lugar, e para os Carismáticos Católicos.

Temos por objetivos gerais desta pesquisa, investigar como se posicionam os políticos evangélicos em Comissões Parlamentares, em Associações, em Fóruns e em Congressos que tratem da temática da concessão pública de emissoras de televisão e rádios no Brasil. Observar quais os interesses que animam tais políticos e a comunidade evangélica nacional fazem ainda parte desses objetivos, assim como qual a sua representação nacional na atualidade
.

Sebo Net

By Traça.



terça-feira, 23 de setembro de 2008

Anticristo, anarquista e garoto propaganda

Por Redação Yahoo! Notícias

Ícone do punk rock, o ex-vocalista da banda Sex Pistols, Johnny "Rotten" Lydon, deixou a revolta de lado e se rendeu ao sistema. Lydon é o mais novo garoto propaganda de uma marca inglessa de manteira, a Country Life.

No anúncio publicitário, que vai ao ar em outubro na Grã-Bretanha, o cantor promove a marca de manteiga vestido como um gentleman. Ele aparece em diferentes lugares do Reino Unido tentando compreender porque gosta tanto da manteiga. No final, ele conclui: ""não é questão de Grã-Bretanha, é questão de Grã-manteiga".

Segundo o site Mad.co.uk, Johnny Lydon foi escolhido pela Country Life porque é um ícone britânico.

Em 2006, o Sex Pistols recusou veementemente a indicação ao Rock'n'Roll Hall of Fame porque a cerimônia contrariava os ideais da banda, já que não elegia apenas grupos e artistas de rock.

"Plano de Poder", Deus Estadista.

Como postei anteriormente, em 03 de setembro de 2008. Será o início do cumprimento da profecia do profeta César Chagas para o "avivamento" no Brasil???

Edir Macedo lança seu novo livro

Em 22 de Setembro de 2008.

Em "Plano de Poder", o líder religioso e o diretor do Jornal Hoje em Dia (MG) consideram Deus como um grande estadista, especialista em planejamento estratégico e falam ainda sobre o poder de representação dos cristãos no cenário político brasileiro. O lançamento é pela Thomas Nelson Brasil.

O líder religioso Edir Macedo e Carlos Oliveira, diretor do jornal mineiro Hoje em Dia, lançam seus olhares sobre um Deus Estadista e com expertise em planejamento no mais recente lançamento da Thomas Nelson Brasil: "Plano de Poder - Deus e os cristãos e a política". "Já em Gênesis, Deus dá uma aula de planejamento, organização e execução de sua idéia. Desde o início de tudo, Ele nos esclarece de sua intenção estadista e de formação de uma grande nação", defende Macedo.

O livro traz um olhar político para esclarecer os cristãos sobre esse tema, incluindo alguns parâmetros filosóficos. "É bom que fique claro que a obra não se propõe à incitação de um regime teocrático, até porque o Estado Brasileiro é laico e a liberdade de crença é assegurada pela constituição federal", defende Carlos Oliveira.

Como exemplo da atuação de Deus na construção de uma Nação, os autores relembram a saída do povo de Israel do Egito, narrada no livro de Êxodo. Após mais de 400 anos de escravidão em condições subumanas, eles saíram com a promessa de uma terra mais fértil e abundante. A peregrinação entre Egito e Canaã - a Terra Prometida - levou aproximadamente 40 anos. Neste período, Deus operou um trabalho de reconstrução dos conceitos do povo hebreu, a fim de garantir o sucesso e a evolução do projeto.

Essa nova cultura teve início com a instituição dos Dez Mandamentos, compostos de regras importantes, de fácil assimilação. Durante um bom período, eles conviveram somente com estas regras que, apesar de não estabelecerem qualquer tipo de punição terrena, marcavam o início de importantes mudanças comportamentais e sociais. Mais tarde, foram instituídas leis mais punitivas do "olho por olho, dente por dente". "Essas leis mosaicas constituem o embrião do primeiro modelo de instituição coercitiva e legítima de composição de um Estado Politicamente Organizado. Foi o primeiro modelo de Poder Judiciário de que temos notícia", defende Carlos Oliveira.

Representatividade

Por meio de recortes nos textos bíblicos Macedo e Oliveira falam sobre representatividade política, cidadania, política e ética. "O desinteresse pelos assuntos relacionados à política por boa parte da sociedade brasileira é notório. Muitas vezes, a pauta de discussões por parte da classe política não consegue despertar os interesses e, conseqüentemente, o envolvimento da sociedade nos temas abordados. No entanto, essa participação deve ser exercitada. O eleitor precisa começar a se ver como o que ele realmente é e representa, ou seja, soberano no que diz respeito ao seu poder de voto", argumenta Oliveira.

Para os autores, os cristãos têm um papel fundamental neste processo de participação política. "Os cristãos não devem apenas discutir, mas principalmente procurar participar de modo a colaborar para a desenvoltura de uma boa política nacional, e, sobretudo, com o projeto de nação idealizado por Deus para seu Povo", explica Edir Macedo. Ele completa que a potencialidade numérica dos evangélicos como eleitores pode decidir qualquer pleito eletivo, tanto no Legislativo quanto no Executivo em qualquer que seja o escalão: municipal, estadual e federal.

Sobre os autores

Conhecido orador e conferencista, Edir Macedo é também escritor, com cerca de 40 títulos publicados, dos quais muitos já ultrapassam 3 milhões de exemplares vendidos. No campo teológico, destaca-se entre os líderes evangélicos do Brasil e do mundo. Edir é também fundador e criador da Igreja Universal do Reino de Deus.

O administrador de empresa Carlos Oliveira é bacharel em Teologia, pós-graduado em Comunicação e política e diretor do jornal Hoje em dia, em Belo Horizonte.

Plano de poder
Deus, os cristãos e a política
De Edir Macedo e Carlos Oliveira
Nº de Páginas: 128
Preço: R$ 19,90

Fonte: Creio (via Gospel +).

Oração forte...


Pastor machuca fiel durante oração em Piracanjuba

Em 16 de Setembro de 2008.

O pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, identificado apenas como Rone, machucou a fiel Ana Jorge Siqueira, 68, durante uma oração do descarrego realizada por volta das 17h de ontem (14). Segundo informações da Polícia Civil, o pastor jogou a vítima no chão, provocando intencionalmente as lesões. Ainda de acordo com a PC, a senhora teve o rosto lesionado, com vários hematomas provocados pela queda.

Ana só procurou a Delegacia na tarde de hoje, inconformada, para registrar o caso. De acordo com o delegado Espagner Wallysen Vaz Leite, o pastor vai responder por crime de lesão corporal. A gravidade das lesões só será definida após laudo do exame de corpo de delito. O pastor deve ser chamado amanhã (16) pelo delegado para prestar esclarecimentos.

Fonte: Diário da Manhã (via Gospel +).

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Turn me On - Norah Jones

Composição: J. D. Loudermilk


Como uma flor esperando para desabrochar
Like a flower waiting to bloom

Como uma lâmpada em um quarto escuro
Like a lightbulb in a dark room

Eu estou sentada aqui esperando você
I'm just sitting here waiting for you

Voltar para casa e me acender
To come home and turn me on


Como um deserto esperando pela chuva
Like the desert waiting for the rain

Como crianças da escola esperando pela primavera
Like a school kid waiting for the spring

Eu estou sentada aqui esperando
I'm just sitting here waiting for you

Você voltar para casa e me acender
To come on home and turn me on


Meu pobre coração, está tão escuro desde que você se foi
My poor heart, it's been so dark since you been gone

Afinal, você é o único que me apaga
After all, you're the one who turns me off

Você é o único que pode me acender novamente
You're the only one who can turn me back on


Meu hi-fi está esperando por um novo som
My hi-fi's waiting for a new tune

Meu copo esperando por alguns cubos de gelo
The glass is waiting for some fresh ice cubes

E eu estou sentada aqui esperando por você
I'm just sitting here waiting for you

Voltar para casa e me acender
To come on home and turn me on

Me acender.
Turn me on.

Fonte: letras.terra.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Tira do Jesus

Imagem de Jesus em mariposa

Morador de cidadezinha no Texas encontrou inseto sobre carro.
Integrantes de igreja querem vender bicho para reformar templo.

Fonte: G1.

Joue-nous Raoul! - CHÉRI À PARIS / CRÔNICAS FRANCESAS

Daniel Cariello
(08/09/2008)

Tem coisas que não dá pra traduzir. Por melhor que você chegue a falar uma segunda língua, existem expressões que necessitariam de tanto tempo para serem explicadas que é melhor nem tentar.
Isso não sai da minha cabeça desde que estava em um festival em Paris e, meio da muvuca, alguém deu um grito. Uma espécie de senha-para-se-reconhecer-brasileiro-em-show-de-rock-em-qualquer-parte-do-mundo. O "toca Raul!" saiu esganiçado, quase desafinado. Mas era um "toca Raul!" legítimo, bem audível.
Como explicar para um francês todo o significado sócio-anárquico-místico-irônico-contracultural da expressão?
— Não dá pra explicar.

— Tenta.
— O Raul Seixas é um músico baiano, um pioneiro do rock brasileiro.
— Então as pessoas querem escutar as músicas dele no show?
— Não é isso.
— E por que pedem para tocá-las?
— Elas não estão pedindo para tocá-las. Só estão gritando "toca Raul!".
— Não entendo.
— Eu disse que era complicado.
— Continua.
— O Raul Seixas fez muito sucesso nos anos 70, principalmente pelas músicas em parceria com o Paulo Coelho.
— Paulo Coelho, o bruxo adorado aqui na França?
— O próprio.
— Já até imagino. Eram músicas de meditação, de elevação espiritual, né?
— Na verdade, muitas eram de adoração ao coisa ruim.
— Coisa ruim?
— O canhestro.
— Hein?
— O príncipe das trevas.
— Paulo Coelho adorando o capeta? Agora embolou tudo.
— Avisei...
— Deixa eu tentar compreender: as pessoas pedem músicas do Raul Seixas, mas não querem escutá-las. E muitas dessas músicas foram feitas juntas com o diabo, mas adoravam o Paulo Coelho.
— Na verdade, é o contrário.
— É confuso.
— Ele também era confuso. Tanto que ficou conhecido como maluco beleza.
— Era doido?
— Era. Quer dizer, não era. Bom, talvez fosse. Sei lá. E o mais curioso é que existe até hoje uma legião de fanáticos que se vestem exatamente como ele.
— Então são esses os malucos beleza que gritam "toca Raul!"?
— Nem sempre.
— Eu acho que nunca vou entender o que isso significa.
— É complicado mesmo. "Toca Raul!" é uma expressão muito brasileira. Tão brasileira quanto a Gisele Bündchen.
— Gisele Bündchen? Ela não é alemã?
— Ah, não enche.

Daniel Cariello assina a coluna Chéri à Paris. Também mantém o blog de mesmo nome e edita a revista bilíngüe Brazuca, publicada e distribuída na França e Bélgica.

Leia também: Eu X Zidane; Procura-se pão francês; Um quadro, três histórias e Pequenos espaços, grandes problemas.

Fonte: Diplo.

Farpa Gospel (2)

Crivella diz que cabe à Igreja Universal responder denúncias feitas por pastor no YouTube

ANDRÉ ZAHAR
colaboração para a Folha Online, no Rio (17/09/2008)

O bispo da Igreja Universal e candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), evitou nesta quarta-feira comentar os ataques do pastor evangélico Caio Fábio. Em vídeo publicado no YouTube --e divulgado ontem pelo ex-blog do prefeito Cesar Maia--, o ex-presidente da AEVB (Associação Evangélica Brasileira) acusa a Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) de lavar dinheiro para o narcotráfico da Colômbia.
"Eu sou membro da Igreja Universal, amo e respeito a minha Igreja, mas essas coisas têm que ser respondidas por eles. Eu sou candidato a prefeito do Rio. São controvérsias antigas, brigas antigas que voltam nos momentos dos processos eleitorais. Não cabe a mim responder", disse Crivella antes de participar de evento no centro do Rio.
No vídeo, disponibilizado em fevereiro de 2008, Caio Fábio critica as "guerras santas" promovidas pela Iurd e diz que a Igreja "começou com lavagem de dinheiro do cartel da Cáli, da Colômbia".
"Pode mandar a fita para o [bispo Edir] Macedo. Eu quero ver ele me chamar para dizer que não é verdade ou me chamar para qualquer tribunal. Eu levo 10 pessoas que trabalharam junto com ele e viajavam lá para Cáli para trazer dinheiro de traficante para começar a Universal", diz Caio Fábio.
O pastor também dirige críticas a outros grupos evangélicos, como a Renascer em Cristo e a Assembléia de Deus. Caio Fábio conta que ficou isolado em 1994 quando teve um atrito com o bispo Edir Macedo e diz que os inimigos usaram um relacionamento extraconjugal dele para destruí-lo.
Caio Fábio foi acusado de intermediar durante a campanha presidencial de 1998 o chamado Dossiê Cayman. Os supostos documentos provariam que o então presidente Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Sérgio Motta e Mário Covas teriam milhões de dólares num paraíso fiscal do Caribe. As investigações concluíram que os documentos eram falsificados.
Em seu ex-blog, o prefeito Cesar Maia disse ontem que a entrevista de Caio Fábio foi gravada em Miami. Cesar, que até então vinha poupando Crivella de ataques diretos, classifica as declarações como "estarrecedoras".

Farpa Gospel (1)

Caio Fábio foi um líder da Igreja Presbiteriana que era muito badalado. Na década de 90 se envolveu no Dossiê Cayman, além de ter se envolvido em um caso de adultério que praticamente acabou com sua carreira evangélica.
Posteriormente foi inocentado no processo que foi movido por Fernando Henrique Cardoso, pelo seu envolvimento no Dossiê Cayman.
O pastor abre o bico em vários vídeos disponíveis no You Tube. Fala de Edir Macedo, Crivela, Silas Malafaia e outros, com detalhes sobre dinheiro.
Os vídeos são intitulados Caio Fábio Conta Tudo I e II. Na verdade é um conjunto de vídeos recheado de acusações.
O Pastor Silas Malafaia é o maior acusado, falando dos casos com fiéis e chamando-o de ladrão. Fala que Silas confessou que ganhava US$ 40 mil da Igreja Universal do Reino de Deus.

Via
Blog Acerto de Contas. Em 16/09/2008.

Tirinha.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O USO DOS SÍMBOLOS DO CATOLICISMO POPULAR TRADICIONAL PELA IURD.

A presente dissertação coloca em debate a utilização dos símbolos do catolicismo popular tradicional pela Igreja Universal do Reino de Deus no Brasil. Sustenta que o uso destes símbolos por esta Instituição se constitui em uma das principais razões da sua expansão e consolidação. Argumenta ainda que estes símbolos são eficazes porque os mesmos são re-significados nas muitas práticas rituais da Igreja. Para demonstrar como se dá este processo, a pesquisa tematiza a grande importância que o simbólico possui na construção das experiências religiosas. Partindo deste pressuposto teórico, são inicialmente exploradas algumas das vertentes religiosas que foram compondo, ao longo da história, o complexo campo religioso brasileiro. O trabalho finaliza mostrando como alguns símbolos do catolicismo popular ganham novo sentido na teologia e nas práticas rituais da IURD.


OLIVEIRA, Paulo Cezar Nunes de. O uso dos símbolos do catolicismo popular tradicional pela IURD / Dissertação (mestrado) – Universidade Católica de Goiás, Departamento de Filosofia e Teologia, 2006. 114 f.

Ossos

By Ossos.

Assembléia de Deus compra madrugada da Band

da Folha Online

A Band fechou contrato, em sigilo, com a igreja Assembléia de Deus, informou a coluna Ooops!. A emissora negociou o horário da madrugada, das 2h às 7h, de segunda a sexta, e das 4h às 7h aos sábados e domingos.
O pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, que comprou as madrugadas da Band
O contrato acontece um mês depois de a Band "arrendar" o canal 21 (em UHF) por cinco anos para a Igreja Mundial do Poder de Deus.
O valor e a duração do contrato não foram divulgados, mas de acordo com a coluna do UOL ele é de cerca de quatro anos. Para comparar, o valor pago pelo pastor R.R. Soares à Band por uma hora de programação em horário nobre é de cerca de R$ 5 milhões mensais.
O contrato da Assembléia de Deus com a emissora foi fechado pelo pastor Silas Malafaia, que já apresenta um programa no sábado à tarde na Band, o "Vitória em Cristo".
Malafaia já foi acusado de fazer sermões que promovem racismo e ódio aos homossexuais. Ele negou tudo na TV.

Em encontro com batistas, Marta defende homossexuais

(...) No início da tarde, Marta participou de encontro com pastores da Igreja Batista e abordou um assunto delicado para a platéia ao sair em defesa dos direitos dos homossexuais.
A candidata da coligação "Uma Nova Atitude para São Paulo" (PT-PCdoB-PDT-PTN-PRB-PSB), que propôs projeto da parceria civil entre pessoas do mesmo sexo quando era deputada, rebateu críticas de pastores ao projeto de lei complementar nº 122, que tramita no Congresso e aborda a punição da homofobia. A petista deixou claro seu ponto de vista. Ela disse desconhecer a proposta, mas se posicionou fortemente "a favor do respeito à dignidade das pessoas".
"Minha posição é que (o homossexual) não pode ser desrespeitado. Se for para xingar, dizer que é doente, eu sou contra", afirmou Marta. Ela acrescentou que deve ter uma "coerência na vida", referindo-se à sua formação de psicanalista e sexóloga. "A minha posição eu sei e deixei clara qual é", enfatizou, reconhecendo entretanto, que possui uma postura divergente à da Igreja Batista.
Após o término do encontro, o pastor Gésio Duarte Machado, diretor do Colégio Batista, foi diplomático e avaliou que a petista "foi clara e aberta", ressaltando que ela "tem sua postura". Ele disse não acreditar que esta posição da candidata pode fazer com que ela perca votos entre a comunidade batista, que tem cerca da 70 mil pessoas na cidade de São Paulo.

(...)

Fonte e texto completo no Yahoo! Notícias.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Proposta pode permitir criação de 806 novas cidades

O País pode ter uma enxurrada de novos municípios caso o Congresso aprove uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que devolve aos Estados a competência para criar cidades. Em 24 Assembléias Legislativas tramitam propostas para a criação de 806 municípios. Se todas forem aceitas, o Brasil passará a ter 6.368 prefeitos e um número adicional de 7,2 mil vereadores. As novas regras para dar autonomia a distritos estão contidas em projeto aprovado no último dia 3 pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

(...)

A proposta estabelece um mínimo de habitantes para as novas cidades: 5 mil nas Regiões Norte e Centro-Oeste, 7 mil no Nordeste e 10 mil no Sul e Sudeste. O projeto prevê ainda que a arrecadação e o número de imóveis no aglomerado urbano sejam superiores à média de 10% dos municípios menos populosos do Estado. Além disso, o novo município deverá ter eleitorado igual ou superior a 50% da população e núcleo urbano constituído.

A restrição criada pela emenda decorreu da explosão no número de municípios deflagrada pela Constituição de 1988, que deu poderes aos Estados para tratar da autonomia política. "Houve realmente um exagero, pois muitos dos municípios novos não tinham condições de se manter", reconhece o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. De 1988 até a entrada em vigor da emenda, há 11 anos, foram criadas 1.480 cidades. Muitas sobrevivem dos repasses do governo federal por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O Rio Grande do Sul lidera os pedidos de emancipação com 124 distritos. A Bahia tem 112, Maranhão, 101, São Paulo tem 54 e Mato Grosso, 45. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Yahoo!

Passou (muito) batido... (7)

Vacilo do Gazeta Esportiva.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Estudo sobre o processo de morrer.

Britânicos fazem maior estudo da história sobre pessoas que 'voltaram da morte'
Pacientes europeus e dos Estados Unidos participarão da pesquisa. Morrer é um processo, e não um fato pontual, lembra médico.

Reinaldo José Lopes

Neurologistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, estão se preparando para iniciar o maior estudo de todos os tempos sobre as misteriosas experiências de quase-morte -- eventos em que pessoas dizem ter ido até a fronteira do Além e voltado para contar a história. O trabalho vai monitorar pacientes que passam raspando pela morte em solo britânico, em países da Europa continental e nos Estados Unidos, anunciou a instituição.

O projeto Aware (sigla inglesa de "consciência durante ressuscitação") será liderado por Sam Parnia, especialista em estudos sobre a consciência humana durante a morte clínica. Após 18 meses de um estudo-piloto no Reino Unido, a iniciativa está sendo ampliada para outros países.
"Ao contrário do que se acredita popularmente, a morte não é um momento específico. É um processo que começa quando o coração pára de bater, os pulmões não funcionam mais e o cérebro deixa de registrar atividade. É o que chamamos de parada cardíaca, a qual, do ponto de vista biológico, é idêntica à morte clínica", disse Parnia em comunicado oficial. "Durante uma parada cardíaca, todos esses critérios estão presentes. Segue-se então um período, que pode durar de alguns segundos a uma hora ou mais, no qual esforços médicos de emergência podem fazer o coração voltar a funcionar e reverter o processo. O que as pessoas experimentam durante esse período nos dá uma janela única para entender o que acontece conosco durante o processo de morrer."

Fique longe da luz

É nessas condições que entre 10% e 20% dos pacientes relatam passar por fenômenos como o aparecimento de um túnel de luz, o surgimento de um 'filme' de toda a sua vida diante de seus olhos ou a capacidade de ver e ouvir tudo o que acontece no quarto de hospital, às vezes "de cima" do próprio corpo, como se o paciente estivesse flutuando. O objetivo dos médicos é usar tecnologias sofisticadas para estudar diretamente o cérebro e o estado de consciência dos que sofrem uma parada cardíaca, para tentar confirmar essas afirmações. A idéia é, ao mesmo tempo, usar esses conhecimentos para melhorar as condições gerais de saúde mental e física desses pacientes.

Alguns dos achados mais recentes da neurociência apontam como possível explicação para as experiências de quase-morte uma pane na região do cérebro responsável pelo senso de identidade e autopercepção do corpo. Se a hipótese estiver correta, a pessoa à beira de morrer perderia a capacidade de separar seu próprio organismo do ambiente externo, levando à impressão de se ver "de cima".

Fonte: G1.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

R. Ceni, 18 anos de SPFC.

PARABÉNS, CAMPEÃO, a torcida do São Paulo o saúda!

" O pensamento é ganhar o máximo de jogos e títulos até o fim da carreira. Se for olhar pela história toda é muito legal completar 18 anos no clube. "

(...) O fato de ter se dedicado por 18 anos ao mesmo clube é algo em extinção no futebol brasileiro. Ceni é um dos poucos jogadores que ainda tem identificação com uma equipe (...).

Matéria completa no G1.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Passe livre para o questionamento sincero.


Pensei em fragmentar este texto do Lucas Souza, mas felizmente não consegui. Apesar do tamanho, vai na íntegra mesmo...

Jesus, eu estou sozinho. Estou desiludido com tanta coisa que está difícil até por no papel. Minhas amizades são de chocolate e meus heróis tão frágeis que a primeira ventania levou. Eu cansei, cara eu cansei! Onde está a vida de verdade fora das palavras decoradas? Onde está o verdadeiro sentimento dentro de mim? A verdadeira canção? O verdadeiro fogo?

O pecado levou tudo de mim Senhor. Tudo! O crédito que dei a ele levou o resto da minha esperança e a percepção da sua presença, que é o que me permite seguir em frente, permanecer, perseverar. Eu estou realmente desolado. Estou sem chão. E sinceramente, estou cansado de tentar. Cansado. Porque você se esconde tanto de mim se sabe que na maioria das vezes eu não tenho forças pra te procurar? Por que, Senhor? Por quê? Um dia eu li um texto em que o carinha falava que não se pergunta por que para o Senhor, mas para quê. Mas sinceramente, eu estou a fim de perguntar por que mesmo. Eles inventaram dogmas até para os meus questionamentos, e isso enche o saco. A verdade é essa! Isso enche o saco!

Jesus, não me trate igualmente aos outros, Jesus. Eu não estou a fim de fazer negócio com o seu nome. Não estou a fim de ficar famoso usando o seu nome. Seu nome é valioso demais para que qualquer homem possa profanar. O que eu mais quero é simplesmente seguir ao teu lado, aprender com você, ouvir de você. Só não quero ficar nesse desterro. Nesse lugar as coisas estão mortas e a esperança nem existe mais. Onde já apagaram a luz por tanto tempo que agora ela nem sequer acende. Na realidade, você é a única luz sem validade que eu conheço. Estrela da manhã, tu brilhas como o sol…

Desamor. Desamor. O mal do século é a solidão gerada pelo desamor. Eu estou sozinho. Todos estão sós. Todos se perderam no meio das desavenças, das guerras, das ruínas dos edifícios dos sonhos ruídos. Eles foram apertar as mãos e quebraram os braços! Eles foram se abraçar e se aleijaram! Então Jesus, depois de ter tentado fugir dessa realidade toda, eu só posso olhar pra cima. E ainda bem que o céu ainda existe. Eu sei que você esta ali, depois da nuvem de poluição, e está aqui também, ao lado.

A grande coisa é que eu não estou curtindo esse século não. Tem coisas legais pra se fazer por aqui. Eu posso viajar, conhecer países, culturas. Mas por lá as pessoas carregam a mesma cara triste, o mesmo olhar dos que não te viram. Está tudo muito sem graça, incolor. É como se tivéssemos que viver um jogo eterno de hipocrisia pra sobreviver aqui, e como a partida não acaba nunca, estamos cansados. Exageradamente cansados. Eu mais que todos… Eu mais que todos os outros jogadores. Mas você esta acima do jogo, não esta? Você esta anunciando a estrada para nós, não esta? Os trilhos… como eu sonho com esses trilhos. Há um caminho mais alto, há um amor mais profundo, há um destino traçado que me leva a você, não há? Eu simplesmente quero ir… quero ir.

Jesus, você é a única pessoa, a única pessoa real neste mundo. Seja apenas meu amigo de verdade. Aperta minha mão mais forte. Deixa eu te ver mais perto que os outros. Eu não quero dançar com você não. Eu quero sentar numa mesa e ouvi você falar. Encher meu coração de esperança e refrigério outra vez. Seja a minha esperança, a minha riqueza, a minha alegria, o meu refugio. Mas de verdade Jesus, de verdade. Não nas emoções de purpurina das canções, mas num lugar de realidade.

Jesus real, seja meu espelho!


By Lucas Souza.

Passou batido... (6)

Chuva chuvoso, depois o tempo deve abrir e aparece o sol ensolarado...
Vacilo do G1.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Cantadas do networking, by Ossos.

Fonte: Ossos.

Bispo Macedo lança livro sobre Deus, o "estadista".

Postado quarta-feira, 03 de Setembro de 2008, por RADAR ON-LINE.

Vem aí mais um campeão de vendas: o bispo Edir Macedo, chefe da Igreja Universal, vai lançar ainda este mês Plano de Poder, um livro em que mostra Deus como um grande estadista. Ou, como resume a sua editora, a Thomas Nelson Brasil (do grupo Edirouro), um "expert em planejamento".

Diz o bispo: “Deus tem um grande projeto de nação, elaborado por ele mesmo e é nossa responsabilidade apresentá-lo e colocá-lo em prática".

Quer mais? Segue Macedo: "Deus dá uma aula de planejamento, organização e execução de sua idéia. Ele esclarece a sua intenção de estadista e a formação de uma grande nação".

Fonte: Veja.com.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Simplesmente Cristão: Por que o cristianismo faz sentido.

Simplesmente Cristão apresenta a essência do cristianismo, tanto para recomendá-lo aos de fora como para explicá-lo aos de dentro. É claro que ser cristão no mundo de hoje é qualquer coisa, menos simples. Mas se há um tempo em que é necessário dizer, do modo mais simples possível, o que cada coisa significa, é agora.
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Dizem, e eu concordo com entusiasmo, que Simplesmente Cristão é o livro que substituirá o clássico da apologética cristã, Cristianismo Puro e Simples, de C. S. Lewis. Não conheço outro autor que consiga expressar de modo tão claro, profundo e belo a verdade da fé cristã. Timóteo Carriker
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N.T. Wright é um dos mais conhecidos e respeitados estudiosos do Novo Testamento da atualidade. Bispo Anglicano de Durham, na Inglaterra, foi professor das universidades de Cambridge e Oxford por vinte anos e é professor visitante de universidades como Harvard Divinity School, nos Estados Unidos, Universidade Hebraica de Jerusalém e Universidade Gregoriana em Roma, entre outras. É autor de mais de quarenta livros e articulista de jornais como The Times, The Independent e The Guardian.
Fonte: Ultimado.

Quando os crentes davam certo.

A primeira razão porque os crentes davam certo no Brasil, no passado, é que eles eram discriminados e perseguidos. Só entrava para as Igrejas evangélicas quem estava disposto a pagar o preço. O martírio integrava o protestantismo. Quem não agüentava o tranco, saía. Isso purificava a Igreja e lhe dava grande coesão interna. Todos eram "de mesmo", naquele contexto adverso não havia lugar para "crentes festivos".

Durante a vigência da Constituição Imperial (1824) o documento de identidade era a certidão de Batismo na Igreja Católica Romana. Quem não fosse batizado, nem existia, nem era cidadão. Os protestantes, como os demais não-católicos, não podiam ser funcionários públicos, não podiam se candidatar a cargos eletivos, seus casamentos eram nulos (todo mundo, tecnicamente, "amasiado" por amor a Cristo), porque o único documento de casamento válido era o emitido pela Igreja Romana, e quando a pessoa protestante morria tinha que ser "plantado" em algum terreno, porque todos os cemitérios eram administrados pelas Paróquias católicas romanas, e nele só podiam se enterrar quem tivesse recebido o rito de extrema-unção de um sacerdote daquela confissão.

Com a Constituição republicana de 1891 veio a separação Igreja-Estado, cessaram as discriminações legais, mas aumentaram as perseguições. As novas levas de padres e freiras missionários que foram importados pela Igreja de Roma na Primeira República (1889-1930) vinham com a missão de "combater os protestantes". Crianças e jovens eram perseguidos nas escolas, profissionais nos empregos, proibia-se o aluguel de imóveis comerciais e residenciais para os "nova-seita", também conhecidos como "bodes", Igrejas eram apedrejadas, pessoas fisicamente agredidas, amizades e vínculos familiares eram rompidos. A imprensa incitava contra essa fé "estrangeira". O hino de um Congresso Eucarístico cantava: "Quem não for bom católico, bom brasileiro não é". Bíblias eram queimadas. Paredes de templos protestantes eram levantadas de dia, para serem derrubadas de noite. "Protestante é pobre, burro e feio". Casar minha filha com um deles, nem pensar...

Na cidade de minha família materna, em Alagoas, um padre holandês, se referindo à artéria onde residiam as melhores famílias da cidade, compusera a quadrinha de gozação:

"Na Rua do Rosário, ninguém pode mais passar
São bodes e cabrinhas, todos eles a berrar..."

Com raras exceções localizadas, esse quadro não mudou muito até o início dos anos 1960, e a realização do Concílio Vaticano II.

Mais de um século de dureza! Naquele contexto, que requeria autenticidade, a permanência e o crescimento do protestantismo foram marcados por atos de heroísmo e muito martírio. Naquele contexto, os crentes davam certo...

Robinson Cavalcanti, Bispo Diocesano.

Via Pavablog.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Disputa no reino de deus.

Um novo Edir Macedo atrai multidões compra espaços na TV e incomoda a Universal.

Formada por ex-integrantes da Universal, a Igreja Mundial arrebanha fiéis e amplia seu espaço na tevê.

A recente notícia de que uma igreja evangélica comprou 22 horas diárias do Canal 21, da Rede Bandeirantes de Televisão, passou quase despercebida. O fato é visto como rotineiro, dado o espantoso crescimento no País do movimento neopentecostal, representado por denominações que enfatizam os dons do Espírito Santo por meio de curas milagrosas em rituais espetaculosos. Os evangélicos hoje já somam 30 milhões de fiéis e representam 17% da população. No Censo de 1991, eram 13,7 milhões.
Mas quem se incomodou nas últimas duas décadas com o crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus, chefiada pelo bispo Edir Macedo, prepare-se: a dona da nova programação do Canal 21, a Igreja Mundial do Poder de Deus, é uma espécie de dissidência da Universal e cresce vertiginosamente como a sua principal concorrente. Tem sonhos de grandeza semelhantes.
Fundada há dez anos, a igreja desbancou a PlayTV, da Gamecorp, empresa de jogos para celular e tevê que tem como sócio Fábio Luís Lula da Silva, o filho do presidente Lula. A PlayTV era a responsável pela grade do Canal 21 e rivalizava com a MTV. Os valores do contrato por cinco anos com a Bandeirantes não foram revelados, mas giram em torno de 3 milhões de reais mensais. A Mundial já paga cerca de 1 milhão de reais à RedeTV! para veicular programas diários das 5 às 8h30 da manhã. No momento, mantém negociações com uma terceira emissora.
Via CartaCapital.