As Crônicas de Gelo e Fogo

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segunda-feira, 30 de junho de 2008

CINECLUBE CULTURA - JULHO 2008

CONCERTO DE VOZES
Esta mostra é dedicada à cantora, regente e professora Edmar Ferretti

Dia 05 - sábado
Tony Bennett – Wonderful World Live in San Francisco
Concerto do cantor Tonny Bennett, realizado no dia 16 de setembro de 2002, na cidade de São Francisco. Participação da cantora K.D. Lang. Cor. 76 min.
Este concerto de Tony Bennett foi originalmente filmado para a emissora PBS (rede pública de TV dos Estados Unidos) e foi realizado em São Francisco, cidade que foi tema de um de seus maiores clássicos: "I Left My Heart In San Francisco". Participação da cantora K.D.Lang. 76 min.
The Sprezzatura Quartet : Music Director : Lee Musiker - Bass : Paul Langosch - Drums : Clayton Cameron - Guitar : Gray Sargent.
Antes da exibição do filme será prestada uma homenagem à cantora, professora e regente Edmar Ferretti, que no dia 25 de junho DE 2008, recebeu da Universidade Federal de Uberlândia o título de Dra. Honoris Causa.

Dia 06 – domingo
The Manhattan Transfer - Vocalese Live
Apresentação do quarteto vocal Manhattan Transfer, no Nakano Sun Plaza Hall, em Tóquio, Japão.Cor. 70 min.
O quarteto vocal Manhattan Transfer foi fundado em 1972, e é considerado tanto pela crítica como pelo público como o melhor grupo da atualidade em sua categoria, o vocalese. O termo se refere à adaptação de uma letra a melodias e solos originalmente apenas instrumentais - e o Manhattan Transfer sempre foi excelente nessa fórmula. Este show, gravado em 1986, em Tóquio, é um retrato fiel do trabalho do grupo, apresentando versões surpreendentes de alguns clássicos de Woody Herman e Count Basie. O grupo também coloca letras em solos de Sonny Rollins e Clifford Brown, e em outras músicas mais recentes. 80 min.

Dia 12 – sábado
Diana Krall Live in Paris
Gravação ao vivo do concerto da pianista e cantora Diana Krall, realizado no Olympia, em Paris. Cor. 130 min.
Nesta apresentação ao vivo no Olympia em Paris, Diana Krall apresenta uma seleção de clássicos da música americana e da bossa-nova, acompanhada pela Orchestre Symphonique Europeen e a Paris Jazz Big Band, além dos músicos de sua banda, vindos especialmente de Los Angeles e da participação especial do lendário maestro Claus Ogerman. 130 min.

Dia 13 – domingo
Dionne Warwick – Live At Syracuse Jazz Festival 2003
Às vésperas de completar meio século de carreira, a cantora Dionne Warwick, realizou um grande concerto no tradicional Festival de Jazz da cidade americana de Syracuse.
Cor. 138 min.

Horário: 20 horas
Local: Oficina Cultural de Uberlândia - Sala Roberto Resende
Pça. Clarimundo Carneiro, 204
Entrada Franca
Cineclube Cultura é um projeto de caráter cultural, sem fins lucrativos
Lei nº 9.696/2007 e Decreto 10.999/2007
Realização
Prefeitura de Uberlândia
Secretaria Municipal de Cultura

domingo, 29 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

"U2charist"

Igreja irlandesa anima congregação com música do U2
DUBLIN (Reuters) - O grupo irlandês de rock U2 está acostumado a ser adorado por seus fãs, mas uma igreja em Dublin resolveu elevar essa adoração para um novo nível.
A Igreja Anglicana St George realizou no domingo o primeiro serviço religioso cristão baseado nas canções da banda, iniciando com uma versão da canção de inspiração gospel "I Still Haven't Found What I'm Looking For".
"Existe uma mensagem cristã profunda na música do U2", comentou Greg Fromholz, um líder de grupo de jovens cristão a quem a igreja pediu ajuda para organizar o evento.
"Eles estão sempre à procura de algo que vai além deles mesmos", disse ele à rádio estatal irlandesa.
O "U2charist", um conceito que se originou nos Estados Unidos, foi uma maneira de atrair os jovens de um modo culturalmente relevante para eles, disse Fromholz.
O vocalista do U2, Bono, que é cristão convicto, é conhecido por injetar um elemento de espiritualidade no trabalho da banda, e sua crença está subjacente às qualidades bíblicas de álbuns como "The Joshua Tree", de 1987.
Cerca de 150 pessoas lotaram a igreja para um serviço religioso de 90 minutos que teve gelo seco, efeitos de iluminação e as letras das canções exibidas em telões.
Muitos dos fiéis cantaram com o coral canções do U2 como "Peace on Earth", "Windows in the Sky", "Hallelujah (Here She Comes)" e a grande final, "One".
A reitora da igreja, reverenda Katherine Poulton, disse que o serviço foi um grande sucesso.
Nos últimos anos o número de fiéis que frequentam as igrejas na Irlanda vem caindo constantemente.
(Por Kevin Smith)


Fonte: UOL (de 02/04/2007)

Um quadro, três histórias

CHERI À PARIS / CRÔNICAS FRANCESAS

Daniel Cariello
(09/06/2008)
Jean Novion, francês no nome, argentino na nacionalidade e brasileiro no local de nascimento, visitou o Louvre em 1996, antes que O Código da Vinci tranformasse o célebre museu em filial da Disneylândia e a Mona Lisa em uma espécie de "New Mickey". Não era o frenesi que é hoje, mas milhares de pessoas já acotovelavam-se diariamente em frente ao quadro, muito mais para tirar fotos dele do que para realmente observá-lo. Isso apesar de uma placa em letras garrafais prevenir em diversas línguas que "é proibido fotografar".
Mas vai tentar controlar 200 japoneses e seus aparelhos.
Pois bem, Jean seguiu as indicações e chegou, junto com a delegação asiática, à pintura mais famosa do mundo. Estranhou o tamanho.
— É aquela titica ali?
Verdadeiros samurais modernos, munidos de máquinas fotográficas ao invés de espadas, os japoneses não se importaram com as dimensões da obra e nem com o aviso, e saíram clicando em uma velocidade digna de Guiness. Do livro dos recordes, claro, não da cerveja.
Só que a Mona Lisa é o único quadro do Louvre com um guarda de plantão ao lado. Um carinha pago para dar esporro, que fica lá o dia inteiro. E ao ver metade de Tóquio dentro da sala, ele tratou de iniciar uma sessão de bronca multilíngüe.
— Pas de photos! No photos! Sem fotos! いいえ写真!
Gesto imediato, os japoneses viraram-se todos para o sujeito e, de forma sincronizada, dispararam centenas de flashes em sua direção. Aproveitando o momento de cegueira do rapaz, voltaram-se novamente para La Gioconda e bateram mais trocentas fotos. Satisfeitos, viraram-se e foram embora, com aquele sorriso Made in Japan.
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Ronald Walker, ex-punk, nascido na Inglaterra, quase trinta anos de Brasil, aproveitou uma viagem à França e deu uma passada no Louvre. Chegando à sala onde a Mona Lisa repousa, ou tenta repousar, ficou de costas para a obra.
— Não vou olhar.
— Tá doido?
— Não vou.
— Por quê?
— Quero ser o primeiro a vir aqui e não ver o quadro.
— É a Mona Lisa, tem que ver.
— Tem que ver por quê?
— Porque tem. Saiu em livro.
— Não li.
— E em filme.
— O único cinema verdadeiro é o turco, legendado em aramaico.
— Tá em milhares de camisetas.
— Só uso camiseta do Sex Pistols, de preferência com uns dois ou três furos.
— Tem música que fala dela.
— Se os Ramones não gravaram, não presta.
— Você é chato, hein? Vamos nessa.
— Peraí, peraí. Vamos fazer o seguinte: eu vou olhar de relance, mas você não conta pra ninguém, viu?
— Combinado! Não abro o bico.
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Asdrúbal Inocêncio, cearense há 12 gerações, também conheceu a pintura de Da Vinci.
— Ô muié feia da peste, diabo!


Fonte: Diplo.

Leia também: Eu X Zidane e Procura-se pão francês.

Viva o RJ.

Num açougue do Rio de Janeiro chega, de repente, uma exuberante Ferrari vermelha e dela sai um torcedor do Fluminense, que chega para o açougueiro e pergunta:
- O sr. tem picanha?
- Tenho, sim - respondeu o açougueiro.
- Corte-me vinte peças - diz o torcedor do Flu, pagando com notas de 100 dólares, saindo em seguida.
Passados 10 minutos, chega uma BMW e dela sai um botafoguense, que pergunta ao açougueiro:
- O sr. tem alcatra?
- Tenho, sim - respondeu o açougueiro, sorridente pela última venda.
- Providencie 70 quilos - pede o botafoguense, que recebe, e paga com cartão Platinum, indo embora.
Nesta hora, muito feliz pelas vendas, o açougueiro recebe um torcedor do Vasco numa Mercedes Benz, que diz:
- O sr. tem filé mignon?
- Tenho, sim - respondeu o contente açougueiro.
- O sr. me corte 50 quilos, por favoire - pede o vascaíno, que paga a mercadoria com notas de 100 reais, saindo logo após.
De repente, chega um Corcel II, velhíssimo e todo enferrujado, com um adesivo 'A INVEJA É UMA MERDA' numa lateral e outro no pára-brisa 'VEÍCULO RASTREADO POR VIZINHOS FOFOQUEIROS', além do maior, pegando o vidro traseiro inteiro 'É DEUS NO CÉU E NÓIS NO CORCEL', de onde sai um brutamontes com camiseta e gorrinho do FRAMENGO, que grita pro açougueiro:
- E aí, mermão, cê tem asa?
- Tenho, sim - respondeu o açougueiro.
- Então, voa, é um assalto!

Piadinha do Pavablog.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ora, bolas

Sabe qual é o inquilino mais infeliz do mundo?
É o espermatozóide.
Mora na casa do kct c/ milhões de irmãos.
O apartamento é um ovo.
O prédio é um saco.
Os vizinhos da frente, uns pentelhos.
O de traz, só faz merda.
E o proprietário, quando fica duro, bota todo mundo pra fora!

Piadinha do Pavablog.

Instinto Animal.

Homem é preso em Cingapura por cheirar axilas de mulheres

CINGAPURA (Reuters) - Um homem de Cingapura que gostava de cheirar axilas de mulheres foi condenado a 14 anos de prisão e 18 chibatadas nas nádegas por molestar suas vítimas, informou um jornal local na sexta-feira (13/06).

O homem de 36 anos que, segundo o jornal Straits Times, era mentalmente instável, já fora condenado antes por crimes relacionados a sexo e drogas.
Ele molestou 23 mulheres por 15 meses, cheirando suas axilas e tocando-as em coletivos, escadarias e até em suas casas, disse o jornal. Ele foi pego depois que uma dona de casa o denunciou à polícia.
A corte justificou a prisão, reservada apenas para os crimes mais graves, dizendo que era provável que o homem cometesse crimes novamente, segundo o jornal.
As chibatadas nas nádegas são uma punição adicional para criminosos homens em Cingapura, por ofensas que vão desde o vandalismo até o estupro e a posse ilegal de drogas.
(Reportagem de Melanie Lee)


Notícias do Yahoo!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Homens de Deus; Homens de Responsa. (3)

Entrevista feita ao escritor irlandês CS Lewis. Segundo informações, as questões foram formuladas por empregados da Electric and Musical Industries Ltd., Heyes, Middlesex, Inglaterra, em 18 de abril de 1944.
Para quem não o conhece, Clive Staples Lewis, ou simplesmente C.S. Lewis, produziu uma vasta obra literária e é considerado por muitos o maior pensador cristão do século XX - pela sobriedade e lucidez das respostas a seguir dá pra imaginar a razão disto.


Pergunta: Qual das religiões do mundo confere a seus seguidores maior felicidade?
Lewis: Qual das religiões do mundo confere a seus seguidores maior felicidade? Enquanto dura, a religião da auto-adoração é a melhor. Tenho um velho conhecido já com seus 80 anos de idade, que vive uma vida de inquebrantável egoísmo e auto-adoração e é, mais ou menos, lamento dizer, um dos homens mais felizes que conheço. Do ponto de vista moral, é muito difícil. Eu não estou abordando o assunto segundo esse ponto de vista. Como vocês talvez saibam, não fui sempre cristão. Não me tornei religioso em busca da felicidade. Eu sempre soube que uma garrafa de vinho do Porto me daria isso. Se você quiser uma religião que te faça feliz, eu não recomendo o cristianismo. Tenho certeza que deve haver algum produto americano no mercado que lhe será de maior utilidade, mas não tenho como lhe ajudar nisso.
Pergunta: Os materialistas e alguns astrônomos sugerem que o sistema solar e a vida como a conhecemos foram criados por uma colisão estelar acidental. Qual é a visão cristã dessa teoria?
Lewis: Se o sistema solar foi criado por uma colisão estelar acidental, então o aparecimento da vida orgânica neste planeta foi também um acidente, e toda a evolução do Homem foi um acidente também. Se é assim, então todos nossos pensamentos atuais são meros acidentes – o subproduto acidental de um movimento de átomos. E isso é verdade para os pensamentos dos materialistas e astrônomos, como para todos nós. Mas se os pensamentos deles – isto é, do Materialismo e da Astronomia – são meros subprodutos acidentais, por que devemos considerá-los verdadeiros? Não vejo razão para acreditarmos que um acidente deva ser capaz de me proporcionar o entendimento sobre todos os outros acidentes. É como esperar que a forma acidental tomada pelo leite esparramado pelo chão, quando você deixa cair a jarra, pudesse explicar como a jarra foi feita e porque ela caiu.
Pergunta: A aplicação dos princípios cristãos daria um fim ou reduziria enormemente o progresso material e científico? Em outras palavras, é errado para um cristão ser ambicioso e lutar por progresso material?

Lewis: É mais fácil pensar num exemplo mais simples. Como a aplicação dos princípios cristãos afetaria alguém numa ilha deserta? Seria menos provável que esse cristão isolado construísse uma cabana? A resposta é “Não”. Pode chegar um momento em que o Cristianismo o diga para se preocupar menos com a cabana, isto é, se ele estiver a ponto de considerar a cabana a coisa mais importante do universo. Mas, não há nenhuma evidência de que o Cristianismo o impediria de construir um abrigo. Ambição! Devemos ter cuidado sobre o que queremos dizer com essa palavra. Se for desejo de passar à frente de outras pessoas – que é o que eu penso que quer dizer – então, ela é uma coisa má. Se significar apenas desejo de fazer bem uma coisa, então é boa. Não é errado para um ator querer atuar tão bem quanto possível, mas desejar ter seu nome escrito com uma letra maior do que a de outros atores, isso sim é errado.
Pergunta: Tudo bem em ser General, mas se alguém tiver a ambição de ser General, então não dever ser.

Lewis: O mero evento de se tornar um General não é nem certo, nem errado em si mesmo. O que importa moralmente é sua atitude em relação a isso. O homem pode estar pensando em vencer a guerra; ele pode estar desejando em ser General porque honestamente pensa que tem um bom plano, e ficará feliz em colocá-lo em prática. Isso está ok. Mas, se ele pensa: “O que posso ganhar com esse emprego?” ou “O que devo fazer para aparecer na primeira página do Illustrated News?” então, isso é errado. O que chamamos de ambição, usualmente, significa o desejo de ser mais notável ou mais bem sucedido que outra pessoa. É o elemento competitivo que é nocivo. É perfeitamente razoável querer dançar melhor ou ter uma aparência melhor do que outros – quando você começar a perder o prazer se outros dançarem melhor que você ou tiverem uma melhor aparência, então você está indo na direção errada.
Fonte: Glaucia Santana (agradecimentos a Kenny por ter compartilhado essa entrevista).

Fonte: DotGospel.

Leia também: Homens de Deus; Homens de Responsa. (1) e (2)

Futebol é arte.


Também extraído do G1.

Mídia adulterada.

Mostra suíça traz história de fotos adulteradas
'Imprensa e governos adulteraram fotos para manipular a opinião pública.' Da BBC

Uma foto vale mais que mil palavras - mas às vezes ela também pode mentir e mostrar uma realidade falsa, como deixa claro a exposição Imagens que Mentem na cidade de Berna, na Suíça.
A mostra explica como meios de imprensa e regimes totalitários usaram a força das imagens através dos tempos para manipular a opinião pública e muitas vezes criar um clima sensacionalista.
São mais de 300 fotos que foram publicadas nos últimos cem anos. Muitas delas mostram celebridades em poses inventadas(...). O acervo também inclui a famosa imagem do líder soviético Lênin com dois de seus companheiros, Kamenev e Trotski, que mais tarde foram removidos da fotografia por terem se tornado seus adversários.
Segundo os organizadores da mostra, há três tipos de manipulação: a mudança da foto em si, um texto insinuando uma situação diversa da fotografia ou o corte de parte da foto para mostrar só um ângulo específico.
Leia matéria completa no G1.

Passou batido...

Descuido do G1.

Play List.

Ultimamente, ando mais exigente com aquilo que ouço. Estou descobrindo que não preciso encher o MP4 com um monte de músicas, artistas variados, pois pouca coisa tem me sido transmitido, poucos músicos tem conseguido me desestruturar com a sua arte - se a música não alterar a estrutura psicológica, mental, emocional, ou até mesmo física, de uma pessoa, então qual o sentido de ouvi-la?
Sendo assim, é com muita satisfação que começo a compartilhar a minha Play List:

Alanis Morissette - Uninvited.
Damien Rice - Grey Room; The Blower's Daughter; Cold Water.
Norah Jones - Don't Know Why; Cold, Cold Heart; Turn Me On.
Sarah McLachlan - Angel.


terça-feira, 24 de junho de 2008

Busão CÚrintiano...

Dá uma sacada no busão das Barbies...

Cuidado com as aparências!

Um dia, enquanto caminha pela rua, uma mulher de sucesso, DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS de uma multinacional (aquelas que fazem de tudo para vender a imagem de sua empresa aos futuros empregados), é tragicamente atropelada por um caminhão e morre.
Sua alma chega ao paraíso e se encontra, na entrada, com São Pedro.
- Bem vinda ao paraíso, diz São Pedro! Mas, antes que você se acomode, parece que temos um problema. Você vai perceber que é muito raro um diretor de recursos humanos chegar aqui e não estamos seguros do que fazer com você.
- Não tem problema, deixe-me entrar. Diz ela, já analisando São Pedro dos pés à cabeça (avaliava S. Pedro como se fosse um candidato, e se perguntava se ela o contrataria para trabalhar em sua empresa).
- Bem que eu gostaria de deixá-la entrar agora mesmo, mas tenho ordens superiores. Assim, faremos com que você passe um dia no inferno e outro no paraíso; então poderá escolher onde passar a eternidade.
- Ora, já está decidido. Prefiro ficar no paraíso, diz a mulher.
- Sinto muito, mas temos nossas regras, primeiro você precisa conhecer os dois locais.
E, assim, São Pedro acompanha a diretora ao elevador e desce, desce, desce até o inferno. As portas se abrem e aparece um verde campo de golfe. Mais distante, um belo clube. Lá estão todos os seus amigos, colegas diretores que trabalharam com ela e grandes executivos de outras empresas, todos em trajes de festa e muito felizes. Correm para cumprimentá-la, beijam-na e se lembram dos bons tempos. Jogam uma agradável partida de golfe; mais tarde, jantam juntos num clube muito bonito e se divertem contando piadas e dançando. O Diabo, então, era um anfitrião de primeira classe, elegante, charmoso, muito educado e divertido. Ela se sente de tal maneira bem que, antes que se dê conta, já é hora de ir embora. Todos lhe apertam as mãos e se despedem enquanto ela entra no elevador. O elevador sobe, sobe, sobe, e ela se vê novamente na porta do paraíso, onde São Pedro a espera.
- Agora é a hora de visitar o céu. Assim, nas 24 horas seguintes, a mulher se diverte pulando de nuvem em nuvem, tocando harpa e cantando. É tudo tão bonito e tão sereno, que, quando percebe, as 24 horas se passaram e São Pedro vai buscá-la.
- Então, passou um dia no inferno e outro no paraíso. Agora você deve escolher sua eternidade.
A mulher pensa um pouco e responde:
- Senhor, o paraíso e maravilhoso, mas penso que me senti melhor no inferno, com todos os meus amigos e aquela intensa vida social. São Pedro a acompanha até o elevador, que outra vez desce, desce, desce, até o inferno.
Quando as portas do elevador se abrem ela depara com um deserto inóspito, sujo, cheio de desgraças e coisas ruins. Vê todos os seus amigos vestidos com trapos, trabalhando como escravos, aguilhoados por diabos inferiores que estão recolhendo as desgraças e colocando-as dentro de bolsas pretas. O diabo se aproxima e conduz a mulher pelo braço, com brutalidade.
- Não entendo - balbucia a mulher. - Ontem eu estava aqui e havia um campo de golfe, um clube, comemos lagosta e caviar, dançamos e nos divertimos muito. Agora tudo o que existe é um deserto cheio de lixo e todos os meus amigos parecem uns miseráveis.
O diabo olha para ela e sorri:
- ONTEM ESTÁVAMOS TE CONTRATANDO. HOJE VOCÊ FAZ PARTE DA EQUIPE!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Homens de Deus; Homens de Responsa. (2)

Olá Philip!
Estou escrevendo para te agradecer. Sim, gostaria de te agradecer por tudo o que tem feito por mim, mesmo estando tão longe e mesmo sem nos conhecermos pessoalmente. Suas palavras são uma grande força para a minha vida, e admiro sua coragem e desprendimento em colocar no papel tudo aquilo que sabemos ser verdade, mas acabamos sufocando.
Obrigado por ser um instrumento de Deus para abençoar a minha vida, e a de muitos outros também! Obrigado, pois com você tomei coragem para fazer esse blog, e aprendi que devemos colocar no papel aquilo que cremos e sentimos. Com você entendi que a censura pode vir de muitas formas, mas será muito difícil alguém calar a nossa escrita!
Obrigado por sua honestidade e sinceridade. Com você tive coragem de assumir mais os meus erros, e hoje tenho uma relação de mais sinceridade e transparência com Deus, meu Pai!!
Obrigado porque depois de conhecer seus escritos, deixei de me sentir o mais miserável dos seres humanos por não conseguir atingir a perfeição que meus semelhantes esperam de mim.
Hoje entendo que se todos nós fôssemos mais sinceros, a vida cristã seria mais fácil de ser vivida, e a Igreja seria um lugar onde verdadeiramente teríamos cura e libertação, ao invés de neuras e culpas.
Valeu Philip!Obrigado Deus, por continuar usando pessoas de carne e osso e imperfeitas para fazer a tua luz brilhar nesse mundo!
(É claro que Philip Yancey não irá ler essas palavras! Mas se você o encontrar, diga a ele que eu lhe escrevi... e peça para dar uma passada aqui no meu blog!)
Ah, antes que eu me esqueça: se puder, leia o livro Alma Sobrevivente – Sou Cristão, Apesar da Igreja, de Philip Yancey, é claro...
Maurício Boehme, no blog Eletroacústico.

Ler também: Homens de Deus; Homens de Responsa.

Vale quanto pesa?

E-mail enviado pelo amigo prof. Gilmar Alexandre da Silva (Historiador), dia 20/06 (sexta-feira), Professor de História X Professor de Informática, porque a disciplina e os professores de História são tão desvalorizados?

Professor de história não pode receber menos que o de informática, diz TST
O valor da hora-aula de um professor de história não pode ser inferior que a que é paga para um professor de informática. Caso contrário, configura discriminação e desrespeito aos princípios constitucionais da igualdade (artigo 5º da Constituição), isonomia e não-diferenciação do trabalho (artigo 7º, incisos XXX e XXXII).

O entendimento foi firmado pela 6ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) em ação movida por um professor de história contra uma escola do Rio de Janeiro. Ele foi demitido em 1999, após cinco anos lecionando história e geografia no Centro Educacional de Realengo, e foi à Justiça pedir equiparação salarial, para receber o mesmo valor da hora-aula paga a um professor de informática da escola (42% maior).
Para os ministros do TST, o estabelecimento escolar atribuiu a uma matéria mais importância do que a outra. O relator do caso no TST, ministro Maurício Godinho Delgado, julgou não haver amparo legal a qualquer distinção entre as duas disciplinas.

Matéria mais complexa
O inusitado no caso é que a decisão do TST reverte o entendimento firmado nas instâncias inferiores da Justiça do Trabalho. A 7ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro chegou a escrever que “a disciplina de informática, por si só, é muito mais complexa, até porque se trata de matéria relativamente nova e que exige do professor permanente atualização”.
O professor recorreu ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 1ª Região (RJ), que julgou não haver dúvidas de que o nível cultural dos professores é igual. No entanto, o TRT-1 entendeu que “a equiparação só seria possível pelo tipo de atividade que exercem especificamente”, o que não seria possível de identificar por causa das distinções existentes entre as duas matérias e funções.
A decisão na segunda instância levou o professor a recorrer novamente, desta vez ao tribunal superior. A defesa argumentou que no ensino médio “todos são igualmente importantes na formação do cidadão” e que as duas instâncias inferiores contrariaram o princípio da isonomia.
Ao apresentar seu voto, o relator no TST disse que o combate à discriminação foi absorvido também pelo direito do trabalho. Segundo ele, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em seu artigo 461, fixa critérios para a equiparação, como identidade de função, de empregador e de localidade e simultaneidade desses três fatores. Por outro lado, a CLT estabelece que ao professor exige-se somente habilitação legal e registro no Ministério da Educação (artigo 317) e que a remuneração seja definida de acordo com as horas semanais trabalhadas. “Não há, nesses ou nos demais artigos, distinção em relação às matérias ministradas”, afirmou o ministro.
A Lei nº 9.394/99 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) faz distinção apenas entre educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e superior.
Quanto à decisão do TRT-1, de que não seria possível avaliar a perfeição técnica para fins de equiparação, o relator julgou ser de responsabilidade da escola provar que as remunerações podem ser diferentes.
“Se não houve essa prova, ou se ela é inviável, o fato alegado como impeditivo não se sustenta”, afirmou. “Evidenciado o fato —constitutivo ¬a identidade de funções— e não demonstrados os fatos obstativos —a impossibilidade de avaliar a diferença técnica—, é inviável manter-se a diferença de remuneração, por afrontar os preceitos constitucionais.”
RR 95049/2003-900-01-00.1

sexta-feira, 20 de junho de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Amigos, amigos. Futebol à parte!

Dando nomes aos bois.

Quem votou a favor de mais impostos
Deu na Folha de
hoje (para assinantes): Carga tributária brasileira é a maior da história!Neste início de ano, foi atingida a marca histórica de 38,90% do PIB! Trocando em miúdos: R$ 258,90 bilhões, apenas no primeiro trimestre, entre janeiro e março.Ou seja, mesmo com o fim da CPMF a carga tributária brasileira AUMENTOU! Para ser mais exato: 1,87 % em relação a 2007. Novamente em dim dim, o governo fatura agora R$ 37,15 bi a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Ou seja, faturou em apenas três meses o que levava um ano para faturar com a finada CPMF.A pergunta que não quer calar: por que os nobres congressistas e governo querem arrancar ainda mais o couro da população e dos empresários do Brasil? Incompetência, gastos extras ou descontrole da corrupção?Os iludidos que imaginam que isso é "justiça social" para punir a classe alta, média ou os empresários, tirem o cavalinho da chuva. Se esquecem que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Isto é, do cidadão que vai pagar mais pelas mesmas coisas que consumia antes. Ou você pensa que inflação é uma história da carochinha?Não seja otário, nobre internauta. Anote e espalhe pela rede os nomes de quem votou a favor da nova CPMF. Vamos boicotar esses caras onde mais dói neles: nas urnas!
..::..
Partido Comunista do Brasil (PC do B)
Aldo Rebelo (SP)
Alice Portugal (BA)
Daniel Almeida (BA)
Edmilson Valentim (RJ)
Evandro Milhomen (AP)
Flávio Dino (MA)
Jô Moraes (MG)
Manuela DÁvila (RS)
Osmar Júnior (PI)
Perpétua Almeida (AC)
Renildo Calheiros (PE)
Vanessa Grazziotin (AM)

Partido da República (PR)
Airton Roveda (PR)
Aracely de Paula (MG)
Chico Abreu (GO)
Chico da Princesa (PR)
Dr. Adilson Soares (RJ)
Giacobo (PR)
Inocêncio Oliveira (PE)
Jaime Martins (MG)
José Santana de Vasconcellos (MG)
Leo Alcântara (CE)
Lincoln Portela (MG)
Lucenira Pimentel (AP)
Luciano Castro (RR)
Lúcio Vale (PA)
Marcelo Teixeira (CE)
Marcio Marinho (BA)
Maurício Quintella Lessa (AL)
Maurício Trindade (BA)
Milton Monti (SP)
Neilton Mulim (RJ)
Nelson Goetten (SC)
Valdemar Costa Neto (SP)
Vicente Arruda (CE)
Vicentinho Alves (TO)
Wellington Fagundes (MT)

Partido Democrático Trabalhista (PDT)
Ademir Camilo (MG)
Brizola Neto (RJ)
Dagoberto (MS)
Damião Feliciano (PB)
Davi Alves Silva Júnior (MA)
Giovanni Queiroz (PA)
João Dado (SP)
Marcos Medrado (BA)
Mário Heringer (MG)
Paulo Pereira da Silva (SP)
Pompeo de Mattos (RS)
Sérgio Brito (BA)
Vieira da Cunha (RS)
Wolney Queiroz (PE)

Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)
Alexandre Santos (RJ)
Aníbal Gomes (CE)
Antônio Andrade (MG)
Antonio Bulhões (SP)
Átila Lins (AM)
Carlos Alberto Canuto (AL)
Carlos Bezerra (MT)
Celso Maldaner (SC)
Cezar Schirmer (RS)
Cristiano Matheus (AL)
Darcísio Perondi (RS)
Edio Lopes (RR)
Edson Ezequiel (RJ)
Eduardo Cunha (RJ)
Elcione Barbalho (PA)
Eliseu Padilha (RS)
Eunício Oliveira (CE)
Fátima Pelaes (AP)
Fernando Diniz (MG)
Fernando Lopes (RJ)
Flávio Bezerra (CE)
Gastão Vieira (MA)
Geraldo Pudim (RJ)
Geraldo Resende (MS)
Henrique Eduardo Alves (RN)
Hermes Parcianello (PR)
Ibsen Pinheiro (RS)
Íris de Araújo (GO)
João Magalhães (MG)
João Matos (SC)
Joaquim Beltrão (AL)
Jurandil Juarez (AP)
Leandro Vilela (GO)
Luiz Bittencourt (GO)
Marcelo Almeida (PR)
Marcelo Castro (PI)
Marcelo Melo (GO)
Maria Lúcia Cardoso (MG)
Marinha Raupp (RO)
Mauro Benevides (CE)
Mauro Lopes (MG)
Mendes Ribeiro Filho (RS)
Moacir Micheletto (PR)
Natan Donadon (RO)
Nelson Bornier (RJ)
Nelson Trad (MS)
Odílio Balbinotti (PR)
Olavo Calheiros (AL)
Osmar Serraglio (PR)
Osvaldo Reis (TO)
Paulo Henrique Lustosa (CE)
Paulo Piau (MG)
Pedro Chaves (GO)
Pedro Novais (MA)
Professor Setimo (MA)
Rita Camata (ES)
Saraiva Felipe (MG)
Solange Almeida (RJ)
Tadeu Filippelli (DF)
Valdir Colatto (SC)
Veloso (BA)
Vital do Rêgo Filho (PB)
Waldemir Moka (MS)
Wilson Braga (PB)
Wilson Santiago (PB)
Wladimir Costa (PA)
Zé Gerardo (CE)
Zequinha Marinho (PA)

Partido dos Trabalhadores (PT)
Adão Pretto (RS)
Angelo Vanhoni (PR)
Anselmo de Jesus (RO)
Antônio Carlos Biffi (MS)
Antonio Carlos Biscaia (RJ)
Antonio Palocci (SP)
Beto Faro (PA)
Cândido Vaccarezza (SP)
Carlito Merss (SC)
Carlos Abicalil (MT)
Carlos Santana (RJ)
Carlos Zarattini (SP)
Cida Diogo (RJ)
Dalva Figueiredo (AP)
Décio Lima (SC)
Devanir Ribeiro (SP)
Dr. Rosinha (PR)
Eduardo Valverde (RO)
Elismar Prado (MG)
Eudes Xavier (CE)
Fátima Bezerra (RN)
Fernando Ferro (PE)
Fernando Melo (AC)
Francisco Praciano (AM)
Gilmar Machado (MG)
Guilherme Menezes (BA)
Henrique Afonso (AC)
Henrique Fontana (RS)
Iran Barbosa (SE)
Iriny Lopes (ES)
Janete Rocha Pietá (SP)
Jilmar Tatto (SP)
Jorge Bittar (RJ)
José Airton Cirilo (CE)
José Eduardo Cardozo (SP)
José Genoíno (SP)
José Guimarães (CE)
José Mentor (SP)
Joseph Bandeira (BA)
Leonardo Monteiro (MG)
Luiz Bassuma (BA)
Luiz Couto (PB)
Luiz Sérgio (RJ)
Magela (DF)
Marco Maia (RS)
Maria do Carmo Lara (MG)
Maria do Rosário (RS)
Maurício Rands (PE)
Miguel Corrêa (MG)
Nazareno Fonteles (PI)
Nelson Pellegrino (BA)
Nilson Mourão (AC)
Odair Cunha (MG)
Paulo Pimenta (RS)
Paulo Rocha (PA)
Paulo Teixeira (SP)
Pedro Eugênio (PE)
Pedro Wilson (GO)
Pepe Vargas (RS)
Reginaldo Lopes (MG)
Sérgio Barradas Carneiro (BA)
Tarcísio Zimmermann (RS)
Vander Loubet (MS)
Vicentinho (SP)
Vignatti (SC)
Virgílio Guimarães (MG)
Walter Pinheiro (BA)
Zé Geraldo (PA)
Zezéu Ribeiro (BA)

Partido Humanista da Solidariedade (PHS)
Felipe Bornier (RJ)
Miguel Martini (MG)

Partido da Mobilização Nacional (PMN)
Silvio Costa (PE)

Partido Progressista (PP)
Benedito de Lira (AL)
Ciro Nogueira (PI)
Eduardo da Fonte (PE)
Eliene Lima (MT)
Eugênio Rabelo (CE)
George Hilton (MG)
Gladson Cameli (AC)
João Leão (BA)
João Pizzolatti (SC)
José Otávio Germano (RS)
Lázaro Botelho (TO)
Luiz Fernando Faria (MG)
Márcio Reinaldo Moreira (MG)
Mário Negromonte (BA)
Nelson Meurer (PR)
Neudo Campos (RR)
Pedro Henry (MT)
Ricardo Barros (PR)
Roberto Britto (BA)
Simão Sessim (RJ)
Vilson Covatti (RS)
Waldir Maranhão (MA)

Partido Republicano Brasileiro (PRB)
Cleber Verde (MA)
Léo Vivas (RJ)
Marcos Antonio (PE)
Walter Brito Neto (PB)
Partido Social Cristão (PSC)
Costa Ferreira (MA)
Deley (RJ)
Eduardo Amorim (SE)
Filipe Pereira (RJ)
Hugo Leal (RJ)
Takayama (PR)

Partido Socialista Brasileiro (PSB)
Ana Arraes (PE)
Ariosto Holanda (CE)
Átila Lira (PI)
B. Sá (PI)
Beto Albuquerque (RS)
Ciro Gomes (CE)
Dr. Ubiali (SP)
Eduardo Lopes (RJ)
Fernando Coelho Filho (PE)
Givaldo Carimbão (AL)
Laurez Moreira (TO)
Lídice da Mata (BA)
Manoel Junior (PB)
Marcelo Serafim (AM)
Márcio França (SP)
Maria Helena (RR)
Ribamar Alves (MA)
Rodrigo Rollemberg (DF)
Sandra Rosado (RN)
Valadares Filho (SE)
Valtenir Pereira (MT)

Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)
Alex Canziani (PR)
Armando Abílio (PB)
Arnon Bezerra (CE)
Augusto Farias (AL)
Jovair Arantes (GO)
Luiz Carlos Busato (RS)
Nelson Marquezelli (SP)
Paes Landim (PI)
Pastortd Manoel Ferreira (RJ)
Paulo Roberto (RS)
Pedro Fernandes (MA)
Sérgio Moraes (RS)
Tatico (GO)

Partido Trabalhista Cristão (PTC)
Carlos Willian (MG)

Partido Trabalhista do Brasil (PT do B)
Vinicius Carvalho (RJ).

.::..

Lista: postada no imprescindível Catarro Verde.
Escrito por
Marcelo Tas.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Homens de Deus; Homens de Responsa.

Gondim confessa mágoas e reafirma sua fé no Evangelho
“Tenho mágoa de quem me chamou de herege”.

Fim de culto na Betesda. A igreja ocupa um imenso galpão na zona sul de São Paulo. Ricardo Gondim chama um dos pastores para fazer a oração final e deixa a plataforma a passos rápidos enquanto a congregação está de olhos fechados. No entanto, em vez da saída à francesa, ele opta pela “versão Ceará”, postando-se à porta do templo para cumprimentar as pessoas. Tudo como manda o mais autêntico figurino presbiteriano. Posa para fotos, autografa livros e distribui sorrisos e abraços para aos que se comprimem à sua volta.

Para desapontamento de inúmeros desafetos, o escritor e pastor parece revestido de uma espécie de couraça contra os rótulos que lhe são atirados com freqüência. “Arrogante”, “herege”, “polêmico” e “mundano” são apenas alguns, digamos, publicáveis. Após receber muitos protestos sobre as supostas heresias defendidas por seu articulista, a revista evangélica Ultimato se pronunciou no ano passado (edição 308) usando dois adjetivos sobre os textos de Gondim: “Apreciados” e “saudáveis”.

Um rápido exame nas dezenas de textos de seu visitadíssimo site já é suficiente para identificar algumas preferências pouco (ou nada) ortodoxas para um líder pentecostal. De Vinicius de Moraes a Lenine, a lista para lá de eclética inclui nomes como Almodóvar, Rubem Alves e Simone Weil. Com o fôlego de quem correu onze maratonas e dezesseis vezes a São Silvestre, Gondim revela que a corrida funciona como espécie de exorcismo para ele e para os amigos que o acompanham. “Após vários quilômetros percorridos, costumamos dizer que suamos vários demônios”, graceja.

Ao receber CRISTIANISMO HOJE, cercado de livros numa filial da Livraria Cultura – templo-mor das letras na capital paulista –, Ricardo Gondim olhou na janela para o prédio da TV Globo e perguntou se Kixapágua (entidade que atua por trás da Vênus Platinada, segundo o apóstolo da Igreja Renascer, Estevam Hernandes) não iria atrapalhar o papo. Das risadas iniciais à emoção ao tocar em dores ainda sensíveis, o pastor falou sobre muitas coisas, inclusive de suas mágoas.

CRISTIANISMO HOJE – Agora em maio, duas grandes catástrofes – o ciclone em Mianmar e o terremoto na China – assustaram o mundo e novamente levaram os crentes a pensar sobre as razões do sofrimento humano. Como o senhor, que na época do tsunami ocorrido na mesma Ásia em 2004 causou polêmica com um artigo sobre as tragédias, analisa a questão do sofrimento humano diante da existência de um Deus que se apresenta ao homem como pleno de amor?

RICARDO GONDIM – Discordo da explicação fundamentalista de que “todas as tragédias são provocadas pelo pecado original”. É um simplismo cruel e inútil. Como escrevi inúmeras vezes, não consigo acreditar numa divindade que tudo ordena e orquestra. Em Os irmãos Karamazov, de Dostoievski, Ivan diz num certo momento: “Há uma coisa no Universo que clama: o choro de uma criança”. O Deus da Bíblia não é sádico de provocar a morte de milhares de vidas. Exatamente pelo fato de Deus ser amor, ele possibilita a felicidade e a infelicidade. Nossas escolhas, decisões e articulações sociais interferem nos resultados. Ao mesmo tempo, a vida é trágica e feliz. Deus é sempre parceiro do homem nessa busca de tornar a vida mais intensa e prazerosa. Como afirma André Comte-Sponville, “somos os únicos seres do Universo que podem humanizar ou desumanizar”.

Na época do tsunami, teólogos se insurgiram contra alguns de seus textos, desfiando uma série de argumentos. Hoje, o senhor é mestrando em ciências da religião na Universidade Metodista. É importante estudar teologia?

Depende de como você entende a teologia. Deus não pode ser dissecado. Como disse Paul Tillich, “Deus está além de Deus”. Entendo teologia como o estudo e a maneira como organizamos nossa vida a partir da compreensão que temos de Deus, ou, lembrando Rudolf Otto, do nosso “encontro com o sagrado”.

Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, a sucessão de fatos trágicos e de episódios de crueldade humana explícita, como o assassinato da menina Isabella Nardoni, sugerem que algo muito grave e de contornos ainda indefinidos esteja acontecendo. O atual recrudescimento da brutalidade humana aponta a proximidade dos eventos escatológicos bíblicos ou são apenas novas expressões de um quadro que sempre houve?

Todos esses fatos recentes são apenas expressões de algo que sempre aconteceu. Repare que, ao longo da história, foram comuns perseguições contra judeus, hereges, escravos... A própria Reforma Protestante foi um episódio violento. Em Casa grande & senzala, Gilberto Freyre discorre sobre o que algumas senhoras faziam por ciúme da beleza das escravas. Quebravam-lhe os dentes com chutes ou mandavam-lhes cortar os peitos. De certa maneira, creio que o que aumentou foi o nível de intolerância social à brutalidade – por isso a comoção e a revolta provocadas por esses episódios.

Quando foi a última vez que o senhor chorou?

Na semana passada, durante reportagem na TV sobre o terremoto da China. Depois de quatro dias, conseguiram resgatar uma criança com vida. Um pai tentou invadir a ambulância ao imaginar que era seu filho. Chorei ao ver o desespero daquele homem.

Quais são as principais diferenças entre o Ricardo Gondim de hoje e aquele que começou o ministério há três décadas?

Eu era um homem com um idealismo ingênuo. Não sabia diferenciar ilusão e encantamento. Ilusão é baseada em fantasias; já o encantamento nasce da observação da realidade. Continuo encantado com o Evangelho, com “E” maiúsculo.

Então, quem é Ricardo Gondim?

Um homem introspectivo e nostálgico. Gosto de ambientes intimistas e tenho profunda necessidade de estabelecer relacionamentos significativos, sem trocas ou quaisquer tipos de interesses.

Nos últimos cinco anos, o senhor tem se notabilizado como um crítico do segmento evangélico. Iniciativas como o blog Outro Deus e a maciça produção de textos nesta linha têm marcado seu ministério. Até que ponto isto se confronta ou complementa sua atuação pastoral?

Comecei a escrever pelo fascínio da própria literatura, cuja excelência intrínseca é maior que a da oralidade. Esse exercício adensa pensamentos e complementa idéias que surgiram nas mensagens. Todas as semanas posto textos inéditos e meu site recebe cerca de 1.400 visitantes por dia e mais de 1,5 mil e-mails por mês.

Em seus pronunciamentos recentes, o senhor revela a vontade de afastar-se de tudo e chega a sugerir que as pessoas não compareçam sequer aos eventos que promove. No entanto, o senhor continua participando e promovendo eventos destinados ao público evangélico e permanece na direção da Betesda – uma igreja com corte social de classe média urbana, presença na mídia e atuação institucionalizada, como tantas outras denominações cuja existência legitimam suas críticas. Não é um paradoxo?

É preciso definir os acampamentos. Há um movimento evangélico que mostra ter exaurido as forças. Alguns sinais dessa exaustão são a falência ética e as campanhas constantes para trazer pessoas à igreja. Para mim, agenda cheia demonstra fraqueza. Para fidelizar o público, há gente buscando atrações cada vez mais fantásticas. No caso da Betesda, é explícita a posição de não repetir modelos falidos e teologias engessadas da década de quarenta. O que faço hoje são eventos voltados para a própria igreja. Recentemente, decidi suspender o Congresso de Reflexão e Espiritualidade, voltado basicamente para pastores, que acontece há vários anos. E não compactuo com nenhum messianismo do tipo “impactar a nação por meio de eventos”.

Falar de gigantismo e inchaço da Igreja brasileira tornou-se atitude recorrente nos últimos 20 anos, período no qual a população evangélica do país quase triplicou. Quais são, na sua opinião, os efeitos de tal avanço? Existem premissas equivocadas na tradição evangélica e na práxis desta Igreja?

Alguns efeitos são perigosíssimos. A Igreja passou a ser vista como outra força, entrando na disputa de poder. O crescimento acentuado enfraqueceu o zelo pelo conteúdo da mensagem. Isso promoveu sentimentos de ufanismo e triunfalismo desmedidos. Mas não ocorreu avivamento. O que aconteceu foi uma confluência de fatores sociológicos que explicam o crescimento do rebanho. Não é necessário enfatizar princípios espirituais para explicar o aumento do número de evangélicos.

O movimento da Igreja emergente, que tem ganhado força nos EUA, começa a influenciar lideranças no Brasil. Qual é o seu posicionamento acerca dele?

Depois de muitos anos de crescimento do fundamentalismo, nomes como Brian McLaren, Rob Bell e o próprio Phillip Yancey representam um certo ar fresco na ambiência evangélica dos Estados Unidos. Ainda assim, vejo o movimento como algo norte-americano, sem diálogo com outras tradições cristãs ao redor do mundo.

A dinâmica dos grupos pequenos cresce no contexto do Evangelho urbano. Eles vão representar necessariamente a extinção das grandes igrejas?

O futuro mais lúcido da Igreja Evangélica está nos pequenos grupos. As instituições não vão acabar; porém, não serão solo fértil para as grandes inovações. Enquanto as grandes igrejas repetem clichês, pessoas reunidas em grupos menores vão experimentar o enriquecimento da alma.

Quais foram os motivos da recente divisão ocorrida na Igreja Betesda, cujo núcleo em Fortaleza, no Ceará, desligou-se da sede em São Paulo?

Não houve desligamento de São Paulo. O que aconteceu foi uma divisão dentro da Betesda de Fortaleza. Um grupo alegou que minhas propostas teológicas eram “incompatíveis”. No entanto, na realidade tratava-se apenas de disputa interna de poder. Na época, a igreja perdeu alguns líderes e cerca de 40% dos membros.

Igrejas pentecostais como a Assembléia de Deus, à qual o senhor foi ligado, foram durante muito tempo estigmatizadas devido ao perfil de sua membresia, prioritariamente formada por pessoas dos estratos sociais mais populares. De acordo com sua observação, essa visão ainda persiste?

Um dos fenômenos comprovados em relação aos pentecostais foi a ascensão social do segmento. Obviamente, isso trouxe benefícios e problemas. A produção teológica e literária é um fator positivo. Por outro lado, muitas pessoas passaram a se comportar como os demais estratos da população, supervalorizando o status e outros sinais de riqueza. Daí para a teologia da prosperidade pregada pelos neopentecostais a distância foi curta.

Ao tentar transformar-se em ciência, a teologia só conseguiu produzir uma caricatura do discurso racional, porque essas verdades não se prestam à demonstração científica.” As palavras são de Karen Armstrong, autora do livro Em nome de Deus – O fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Qual a face mais aguda do fundamentalismo no Cristianismo de hoje?

O fundamentalismo confunde fé com aceitação de conceitos doutrinários. Seus defensores acreditam numa verdade que pode ser totalmente abraçada a partir de certas lógicas. Crêem chegar a uma verdade plena, fechando-se ao diálogo.

Quem são, hoje, as lideranças e pensadores que influenciam sua atuação ministerial?

Além da ala “emergente” (Bell, McLaren), tenho lido autores católicos latino-americanos, como Juan Luis Segundo. Gosto bastante também das obras do espanhol Andrés Torres Queiruga, além de teólogos judeus como Jonathan Sacks e Abraham Heschel.

Ideologicamente, como o senhor se define?

Sou um pensador independente, de esquerda. Não acredito no neoliberalismo capitalista. Ele produz os excluídos. O Evangelho defende os pobres e os marginalizados.

O senhor é um autor bastante apreciado pelos crentes brasileiros. Qual sua opinião sobre a literatura evangélica em nosso país?

A produção literária evangélica é deficiente. A razão é o freio dogmático que gera pessoas mais preocupadas com a defesa da fé do que em produzir literatura.

Quais os autores que mais o influenciam?

Entre vários escritores que fazem parte da minha vida, posso citar José Lins do Rego, Machado de Assis, Thomas Mann e Victor Hugo. O clássico Os miseráveis é uma das minhas obras favoritas.

Lançado em 1998, É proibido (Mundo Cristão) é um de seus livros mais vendidos. Dez anos depois dele, o que a Bíblia permite e a Igreja ainda proíbe?

A Igreja brasileira ainda não soube, por exemplo, lidar com a questão do álcool. Os conceitos lembrados remetem à Lei Seca dos Estados Unidos. Portugal já resolveu essa questão de forma equilibrada há muito tempo e ninguém fica escandalizado ao ver um cristão tomar vinho.

E a relação do povo evangélico com a arte, por exemplo?

É esquizofrênica e mal-resolvida. Dicotomizaram as manifestações artísticas em “sacra” e “profana” – mas não fazemos essa mesma distinção na hora de ler um texto. Em resultado disso, os cristãos sofrem empobrecimento generalizado na hora de saborear e desfrutar da vida. As expressões mais belas de uma geração estão em sua produção artística.

No ano passado, a Editora Ultimato publicou Eu creio, mas tenho dúvidas, obra que traz vários de seus artigos. Quais são suas principais dúvidas e inquietações?

Reflito com freqüência sobre a banalidade da vida. Basicamente, essas reflexões são ressonâncias do livro de Eclesiastes: nem sempre o justo prevalece, nem sempre o forte vence, nem sempre a vida faz sentido...

Em mensagem pregada recentemente, o senhor afirmou que às vezes lhe vêm à mente pessoas que o machucaram, e confessou ter mágoa de algumas delas. Como é esse sentimento?

Tenho mágoa de pessoas que lidaram comigo a partir de rótulos e preconceitos. Tenho mágoa de pessoas que foram intelectualmente desonestas comigo, tentando desconstruir meus textos sem sequer ler as referências. Tenho mágoa de pessoas que me chamaram de “herege” e “apóstata”, uma verdadeira perversidade de gente que não conhecia toda a extensão das questões em debate.

(Colaborou: Carlos Fernandes)

Fontes: Cristianismo Hoje & Pavablog parte I e parte II.

Ler também: Homens de Deus; Homens de responsa. (2)

Seleção brasileira, futebol paraguaio...

Depois da inédita derrota para os venezuelanos, e da tarracada paraguaia - com direito a gol del gorduchito Cabañas - o Dunga anda com a pá virada, sem saber como armar a nossa seleção (com "s" minúsculo mesmo, para não desonrar as Seleções que tivemos em um passado recente).

Made in Paraguay?!?!?!?!?

Paraguai: noivo é preso no altar porque era mulher

Um casamento foi cancelado em uma Igreja católica do Paraguai, no último sábado, depois de descobrir-se que o noivo era uma mulher. O casal foi preso, segundo a agência EFE.
A cerimônia seria realizada na Igreja Virgem Del Rosario, a principal de Lambaré, município vizinha à capital Paraguai, Assunção. O caso foi descoberto porque uma das convidadas contou a verdade.
Pouco antes da chegada dos noivos, o padre, Ángel Arévalo, alertou um fiscal da jurisdição que pediu a intervenção da polícia e de um médico forense. Segundo a imprensa local, o médico teve uma surpresa ao examinar o noivo, impecavelmente vestido para a ocasião, e constatar que era uma mulher.
O fiscal ordenou a detenção das duas mulheres: Blanca Estigarribia Lugo, 44 anos, e Catalina Vero, 40 anos, que se registrou para o casamento como Jesús Alejandro Martínez. Elas foram levadas para um uma prisão feminina de Assunção.
Redação Terra

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Não chora, não chora, não chora... (3)

CÚrinthianos prometem denunciar o Sport, motivo: alegam ter provas de que o árbitro da partida era palmeirense.

O matador...

Chocolate Tricolor no Maraca.

São Paulo Futebol Clube 4 X 2 Clube de Regatas do Flamengo.


By Blog do torcedo do São Paulo.

A sós com Deus...

Nem Deus agüenta a sobriedade absoluta

AMIGO TORCEDOR, amigo secador, Deus é fiel, mas, dessa vez, queixoso do mundo-cão, foi tirar uns dias de folga no Nordeste, onde, em um semáforo na praia do Pina, no Recife, revelou a Carlinhos Bala, como a um dos seus profetas do Velho Testamento, o que aconteceria na Ilha de Lost, também conhecida como do Retiro.

"Filho, a princípio achei que era o Chico César, criatura de Catolé do Rocha, mas reparo que és tu mesmo, menino Bala, como andas, preparado para a final com o grande Corinthians?", gracejou o Divino.
"Senhor, agora vejo que estás mesmo onde menos a gente espera, como diz a Bíblia", bradou o mestiço do pequeno David com Macunaíma.
"Filho, prepare-se para viver dias de glória, mesmo com todo o meu respeito à fé cega dos admiráveis coríntios, bem-aventurados sejam os renegados do Sport que tanto penaram pelas Segundonas da vida, os alvinegros só começaram as suas peregrinações e são líderes absolutos."
"Senhor, vamos ganhar a Copa do Brasil, como na visão que tive no gol salvador na casa do São Paulo?"
"Filho, como disse o bravo Juca Kfouri, tenho mais o que fazer nesse mundão sem porteiras, pero..."
"Pero o quê, Senhor, até parece argentino com esse portunhol do Herrera, pelo amor dos meus filhinhos, precisamos do título para lavar a nossa honra, é unanimidade entre os cavaleiros das mesas-redondas que o Timão já pode colocar a faixa."
"Calma, na carta do secador São Paulo aos coríntios há outro rumo."
"Senhor, o sinal vai abrir. Perdoe-me, mas tenho pressa, pois Nelsinho não tolera atrasos na Ilha de Lost."
"Bem-aventurado seja o Baptista, que suportou, com resignação e sabedoria, todas as humilhações da queda para a Segundona..."
"Mas, Senhor, vamos ganhar a Copa do Brasil? Perdoe minha objetividade burra!", apelou o boleiro, enquanto uma criança passava o rodinho no vidro do seu Audi prata.
"Tem comido cuscuz com ovo?!", Deus tentou mudar o papo, citando um segredo da força do baixinho.
"Cuscuz com bode também, Senhor, mas sem cachaça", respondeu, mais relax, o herói do Sport.
"Muito bem, era a comida dos homens fortes do deserto, viva os caprinos, incluindo os cordeiros, sagradas criaturas, mas um vinhozinho está permitido, pois nem Deus agüenta a sobriedade absoluta."
"Senhor, por que segura o sinal no vermelho tanto tempo? Creio que estamos conversando há horas."
"Assim será o jogo para os alvinegros, tudo trancado, não verão o caminho da rede após bem-sucedidas pescarias neste ano", disse o Divino. "Embora tenha cerimônias de me meter nessas pelejas, os coríntios, quase sempre humildes, cometeram o pecado da soberba, pecado do meu apóstolo tricolor e ultimamente do Palmeiras do Luxa, sacas?"
Além do sinal, belas nuvens negras da chuva e da fartura nordestina encobriam o caminho de Deus naquela hora, quando o menino Bala recebeu a iluminação do título e espalhou para a incrédula mídia. Ao longe, Deus cantou para o boleiro: "O bom menino Felipe, coitado, vai tomar um gol que pode parecer frango, mas, para quem sabe de futebol, será indefensável, espero que a amada fiel não o julgue, e que o caminho na Segundona seja leve!".
Xico Sá, na Folha de S.Paulo.

By Pavablog.