As Crônicas de Gelo e Fogo

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

FUTEBOL E PAZ


Bom fim-de-semana a todos, muitos gols, comemorações e PAZ!!!

Salve o Tricolor Paulista!


- É claro que o time está acostumado a jogar no esquema com três zagueiros. E leva tempo para você mudar algumas coisas. Mas, com algumas correções, podemos jogar com apenas dois zagueiros. Quando o time sai para o jogo, eu posso fazer o papel do terceiro zagueiro com tranquilidade - lembrou o camisa 1.

Rogéiro Ceni, Capitão e Mito do São Paulo quando questionado sobre a formação da Equipe utilizada pelo técnico Muricy Ramalho, o 4-4-2, na vitória contra o Oeste de Itápolis por 3 a 0, em 26/02, já que o time está acostumado a atuar no 3-5-2.

Me ensina a ter santidade???

Carla Perez abre show de seu bloco com música evangélica

Baiana desfila hoje seu (sic) com o 'Algodão doce' no circuito Campo Grande e comemora 10 carnavais

Ligia Andrade
Enviada especial do EGO em Salvador

A ex-dançarina do "É o tchan" Carla Perez comemora 10 anos de seu bloco infantil "Algodão doce", que este ano tem o tema "Algodão doce no mundo encantado". Sob um sol escaldante, a loira abriu o bloco, neste sábado, 21 com a música evangélica "Entra na minha casa".

Vestida com uma fantasia de Minnie, ela falou sobre o desfile. "Estou arrepiada. É um presente de Deus ", disse a loira, que rezou o Pai Nosso antes de começar a folia. Segundo Carla, vão desfilar no circuito Campo Grande em torno de 2 mil crianças, entre elas integrantes de orfanatos e escolas de áreas carentes da capital baiana.

Neste sábado, participarão da folia de Carla o animador infantil Chiquinho e a dançarina Scheila Carvalho. Os filhos de Perez, Camilly Victória, de 7 anos e Victor Alexandre, de 5, estão vestidos de Minnie e Mickey, respectivamente.

A fantasia de Camilly, comprada na Disney, é igual à da mãe. Os pequenos também já se destacam no carnaval do axé, e atacam de dançarinos. Eles contaram que vão gastar seu cachê em uma viagem à Disney.

Durante o bloco, a ex-dançarina do grupo "É O Tchan!" vai gravar um clipe. Depois do evento, ela vai animar a criançada gratuitamente na Praça das Artes, no Pelourinho, por volta das 13h.


Fonte: ego.globo.com.

A teologia da prosperidade nada mais é que a regressão da humanidade.


Coisa de gaúcho


(...) Tão cedo os gremistas não esquecerão este Pinto.
Principalmente, porque a diretoria do Internacional.
Ainda com saudades do gigante Don Elías Figueroa.
Já foi conversar com El Pinto Paredón!

Parte do texto "O dia do Pinto" escrito por Roberto Vieira no Blog do Juca Kfouri... sem comentários, basta ler os que já foram escritos lá no blog dele. Depois da história do viagra, agora essa do Pinto...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Toy Art, por Jr. e Carla Fernandes

http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=43&id_noticia=6404/noticia_interna.shtml


http://oglobo.globo.com/economia/morarbem/


http://artesaoprofissional.elo7.com.br/2008/08/entrevista-com-carla-fernandes-e-helvio.html


http://www.youtube.com/watch?v=pzim6QmX7N4


Enviado pela Carla (fazendo propaganda do produto). Muito legal, vale a pena conferir.

Terapia

Carros de luxo, a terapia de Eto´o
Artilheiro do Barça, que já tinha 17 carros, acaba de adquirir mais um. Dessa vez, uma Ferrari F430


GLOBOESPORTE.COM
Barcelona, Espanha


Além dos gols, o atacante do Barcelona Samuel Eto´o, tem outra paixão: os carros de luxo. De acordo com informações do jornal espanhol “Sport”, a coleção dos “brinquedinhos” do camaronês já ultrapassa 17 unidades. E não são veículos simples. A última aquisição do jogador foi uma Ferrari 430. Nessa semana, ele foi flagrado saindo do Centro de Treinamento do Barça, dirigindo o “carrinho”.

Desde que surgiram boatos de que Eto´o estaria de saída do clube catalão, ele passou a marcar muitos gols (nessa temporada já foram 23). E para continuar com a média lá em cima, ele precisa de uma terapia.

- Minha paixão são os carros. Eu gosto de vê-los, trocá-los, dirigir. Quando estou um pouco deprimido, entro em um dos meus e eles me fazem aumentar a moral. É uma paixão que tenho e por isso gosto de ter tantos carros. Para ter felicidade é preciso ser feliz consigo mesmo e sou feliz assim – disse, em entrevista ao “Sport”.

A Ferrari F430 do camaronês está avaliada em 228 mil Euros (R$ 691 mil). Entre as peças do jogador está um Bent-ley, algumas Mercedes e um imenso Hummer.

- O principal problema que vi em Barcelona foi encontrar estacionamentos suficientes – brincou.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Imagem é tudo.

O Corinthians deveria cuidar melhor de sua imagem. Os treinos de Ronaldo, que são transmitidos para o mundo inteiro, tem como fundo um matagal, um muro pichado, um alambrado alquebrado e, muitas vezes, um trem feioso passando rápido. Sou da Zona Leste e sei que lá não é Londres, porém não precisa também avacalhar. Não há dinheiro de sobra, porém cortar a grama, pintar o muro e colocar paineis bonitos, não fica tão caro assim. E a imagem do clube seria outra. O que estarão pensando lá fora? Devem imaginar que Ronaldo está atuando num time de várzea e não no grande Corinthians, uma das marcas mais importantes do nosso país.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Campanha anti-tabagismo

Teologia velha e nova

Augustus Nicodemus, colunista da Seu Mundo online, confronta teólogos e pastores que acreditam que teologia boa é só aquela que está sendo feita agora

Por: Augustus Nicodemus, em 12/02/2009.


Tenho sempre me deparado com pastores e teólogos que acreditam que teologia boa é só aquela que está sendo feita agora. Recentemente encontrei mais um desses. Chamou-me de fundamentalista porque eu acredito que existe teologia certa e teologia errada, e porque incluo na primeira categoria os antigos credos cristãos e as confissões reformadas. Ensinou-me com aquela pachorra típica de quem é iluminado e se depara com um pobre fundamentalista obscurantista e tapado, que "a teologia é apenas um construto humano, limitado, provisório, subjetivo, que tem que ser feito por cada geração, pois não atende mais as necessidades da próxima".

Era óbvio que eu estava diante, mais uma vez, daquela cena hilária em que o relativista declara com toda autoridade e convicção que "não existe verdade absoluta, tudo é relativo".

Vamos supor, ainda que por um momento, que esses teólogos - nem sei em que categoria enquadrá-los, pois nem liberais eles são (os liberais de verdade acreditavam em certo e errado) - estejam certos. Que cada geração entende Deus, a Bíblia e as grandes verdades do Cristianismo de uma maneira totalmente diferente de outra geração e de pessoas de outra cultura, a ponto de não podermos adotar as suas reflexões teológicas como verdadeiras e válidas para a nossa geração.

Se levada às últimas conseqüências, essa perspectiva sobre a teologia criaria uma série de problemas, inclusive para os que a defendem. A começar pelo fato que cada nova geração teria de definir, de novo, o que é o Cristianismo. Explico. O Cristianismo, enquanto religião, foi definido e os seus limites estabelecidos durante os primeiros séculos depois de Cristo, quando os primeiros cristãos foram confrontados com explicações diferentes, contraditórias e alternativas da mensagem de Jesus e dos apóstolos, como o montanismo, as idéias de Marcião, os gnósticos, os docetistas e os ebionitas, para mencionar alguns.

Os grandes credos ecumênicos da Cristandade estabelecidos nas gerações posteriores nos deram de forma sintetizada a doutrina de Cristo, da Trindade, entre outras, as quais o Cristianismo histórico adota até hoje. A seguir o que esse pastor estava me dizendo, teríamos de jogar tudo isso fora e recomeçar, refazer, redefinir o Cristianismo a partir da nossa própria situação.

A segunda dificuldade é que essa perspectiva acaba pegando mal para seus próprios defensores. Pergunto: o que eles têm descoberto e oferecido mais recentemente que seja novo acerca do ser e das obras de Deus, da pessoa de Cristo e de sua morte e ressurreição? Quando não caem nas antigas heresias, repetem simplesmente o que já foi dito por outros em tempos passados. A "nova perspectiva sobre Paulo" não deixa de ser uma antiga perspectiva sobre o judaísmo. A nova "busca do Jesus histórico" não tem conseguido oferecer nenhuma reconstrução do Jesus da história que esteja em harmonia com o quadro dele que temos nos evangelhos. A teologia relacional não consegue ir adiante do Deus sociniano, que também desconhecia o futuro.

A terceira dificuldade é que essa perspectiva realmente acaba com a distinção entre teologia certa e teologia errada e anistia todas as heresias já surgidas na história da Igreja. Vamos tomar, por exemplo, a área de soteriologia, que trata da questão da salvação do homem. A doutrina de que o homem é justificado pela fé somente, sem as obras ou méritos humanos, foi estabelecida cedo na Igreja cristã e reafirmada na Reforma protestante. Depois de tantos séculos, nossos teólogos progressistas (ainda não gosto desse rótulo, vou acabar achando outro) têm algo de novo para nos dizer sobre esse ponto? Os que tentaram, caíram nas antigas heresias soteriológicas já discutidas e refutadas ad nauseam pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores.

Não me entendam mal. Eu também acredito que a teologia é um construto humano, e como tal, imperfeito, incompleto e certamente relativo. Estou longe de adotar para com a teologia reformada uma postura similar àquela que considera a tradição aristotélica-tomista como a filosofia e/ou teologia "perene". Eu também considero que a teologia é fruto da reflexão humana e, portanto, sempre sujeita às vulnerabilidades de nossa natureza humana decaída. Mas não ao ponto de não poder refletir com uma medida de veracidade e fidelidade a revelação de Deus nas Escrituras. O problema com essa postura relativista é que ela desistiu completamente da verdade. É agnóstica. Eu creio que a teologia, se feita "levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10.5), se for fiel à revelação bíblica, produzirá sínteses confiáveis que podem servir de referencial para as igrejas de todas as gerações, conforme, aliás, as confissões reformadas elaboradas nos sec. XVI e XVII vêm fazendo há alguns séculos.

Mas, os teólogos relativistas acreditam em que? Em tudo e, portanto, em nada. Eles tentam manter tudo fluido, em permanente devir, sempre abertos para todas as possibilidades. Mas, nesse caso, não teriam que, forçados pela própria lógica, de aceitar também a teologia conservadora como uma teologia legítima? Mas é aqui que a lógica relativista se quebra. Pois para eles, todas as opiniões estão corretas - menos aquela dos conservadores.

Um amigo meu que é teólogo me disse outro dia numa conversa, "a verdade é absoluta, mas minha percepção dela é sempre relativa". Até hoje estou intrigado com essa declaração. Eu o conheço o suficiente para saber que ele não é relativista. Sou obrigado a reconhecer, por força do conhecimento da minha própria limitação e subjetividade, que ele está certo quanto à relatividade da nossa percepção teológica. Mas, por outro lado, reluto em aceitar as conseqüências plenas dessa declaração. Primeiro, como podemos falar de verdade absoluta, se é que sempre temos uma percepção relativa dela? Se existe verdade absoluta, não seria teoricamente possível conhecê-la como tal? Segundo, porque embora pareça humildade, admitir o caráter sempre relativo da nossa percepção implica em admitir que ninguém tem a verdade, o que acaba com a possibilidade do certo e do errado, do verdadeiro e do falso como conceitos públicos, transformando cada indivíduo, ao final, no referencial último dessas coisas. Será que não poderíamos dizer que nós, mesmo enviesados por nossos pressupostos e preconceitos (horizontes), ainda somos capazes, em virtude na nossa humanidade básica compartilhada com as pessoas de todas as épocas - para não mencionar a graça comum e a ação do Espírito Santo -, de perceber a verdade da mesma forma que outras pessoas a perceberam em outros tempos e em outros lugares?

Aqui as palavras de Anthony Thiselton são pertinentes:

"O que será da ética cristã se adotarmos uma perspectiva relativista da natureza humana? Se a experiência da dor, do sofrimento e da cura no mundo antigo não tem qualquer continuidade com qualquer conceito moderno, o que poderemos dizer acerca do amor, auto-sacrifício, santidade, fé, pecado, rebelião, etc.? Ninguém num departamento de línguas clássicas, literatura ou filosofia de uma universidade aceitaria as implicações de um relativismo tão radical. Nada poderíamos aprender sobre a vida, o pensamento, ou ética, dos escritores que viveram em culturas antigas. Com certeza, nenhum estudioso, se pressionado com essas implicações, defenderia até o fim esse tipo de relativismo."

Uma última dificuldade que desejo mencionar é que essa visão, se levada às últimas conseqüências, acaba nos privando da Bíblia. Vejamos. Quem defende essa visão (há exceções, eu sei) geralmente tem dificuldades em aceitar que as Escrituras do Antigo Testamento e Novo Testamento foram dadas por inspiração divina e são, portanto, infalíveis. Nessa lógica, as Escrituras são apenas a reflexão teológica de Israel e da Igreja cristã primitiva. Consideremos as cartas de Paulo. Elas são a teologia do apóstolo, resultado da aplicação que ele fazia das boas novas às situações novas das igrejas nascentes no mundo helênico. Para ser coerente, quem defende que toda teologia é relativa, imperfeita e subjetiva, e que é válida somente dentro dos limites da cultura e da geração em que foi produzida, não poderia aceitar para hoje a teologia de Paulo, a de Pedro, a de João, a de Isaías. Teria de rejeitar as Escrituras como um todo, pois elas são a teologia de Israel e da Igreja, elaboradas em uma época e em uma cultura completamente diferente da nossa.

Para dizer a verdade, há quem faça isso mesmo. Os antigos liberais faziam. Para eles, a Bíblia nada mais era que a teologia (ultrapassada) dos seus autores. O Cristianismo se reduzia a valores éticos e morais, que eram as únicas coisas permanentes nesse mundo. Eu admiro e respeito os antigos liberais. Os de hoje, precisariam assumir o discurso relativista e levá-lo às últimas conseqüências. Pode ser que não conseguiriam absolutamente nada com isso, como acho que não vão conseguir. Mas, pelo menos, teriam o meu respeito - se é que isso vale alguma coisa.

Phil Yancey, teólogo da discórdia


O conceito de Yancey sobre Deus não é bíblico. Ele parece estar afirmando neste livro que Deus age no sentido de trazer sofrimento às nossas vidas porque não O temos amado apropriadamente. Ele também crer que há exemplos, nos quais alguém possa ficar justificadamente “decepcionado com Deus”, até mesmo a ponto de Lhe falar diretamente de sua decepção. Isso implicaria em que Deus de algum modo teria errado ou, pelo menos, agido contra os nossos melhores interesses!

Considerando tanto o livro “Onde está Deus quando chega a dor?” como “Decepcionado com Deus”, poderíamos indagar: Teria havido sequer um caso em que o cristão tivesse razão para “se decepcionar” com Deus? Se tal acontecesse, isso não implicaria em que Deus, de algum modo, tivesse cometido erro? Será que algum crente verdadeiro pode crer realmente que Deus aceita ser “pressionado” por uma das pessoas por Ele redimidas? Será correto, então, brigar com Deus a ponto de “atirar” sobre Ele nossos ressentimentos e críticas, para depois dizer que nada fizemos de errado?

Alguém pode honestamente simpatizar com a dor e frustração do outro, quando ele ou os seus amados sofrem. Muitos têm sido tentados a se zangar, acusando Deus de descaso. Mas não deveria alguém, em vez de sentir culpa sobre tais pensamentos e comportamentos, dizer que isso é aceitável para os cristãos? Quando nos iramos contra Deus, ou até mesmo O decepcionamos, nós pecamos.

Dizer às pessoas que elas nada fizeram de errado, quando “lançaram” sua decepção contra Deus, não é apenas tornar Deus erroneamente apresentado, mas é estar roubando do ofensor a oportunidade de glorificá-Lo no tempo da angústia. Devemos admitir que Deus é justo e correto em tudo que Ele faz, que Ele é soberano sobre todas as coisas e aspectos da vida e que Ele está nos conduzindo à maturidade e santidade através da provação dolorosa. Jim Owen em seu livro - “Christian Psychology’s War on God Word: The Victimization of The Believer - expõe, acertadamente, o problema com uma proposta (como a de Yancey) no sentido de lidar com a provação:

“Que jamais aconteça o caso de nos ressentirmos ou resistirmos a qualquer interferência da parte de Deus, o que poderia privar-nos de nossos mais profundos anseios, pois muitos cristãos que cantam: “Tudo está em paz com minha alma”, estão mentindo. Nada vai bem com a sua alma, pois eles não estão perseverando e nem têm a intenção de fazê-lo, porque são amargos e hostis em relação a Deus e se lamentam, achando que são vítimas em Suas mãos. Outros são um pouco melhores, pois ‘perseveram’ com fria, rígida e estóica humildade, o que faz Deus lembrar-se do quanto eles estão fazendo, apesar da Sua falta de reciprocidade” (p. 84).


Escrito por Roberto Aguiar, no Blog Discernimento Cristão.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O SEGURO-DESEMPREGO


Quem pode requerer o seguro-desemprego?
Todo trabalhador demitido sem justa causa - com contrato regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) -, que trabalhe na mesma empresa por pelo menos seis meses.

Onde requerer?
Em qualquer posto de atendimento do Ministério do Trabalgo, nos postos estaduais do Sine (Sistema Nacional de Emprego) ou nas agências da Caixa Econômica Federal.

Quais documentos é preciso levar?
- Comunicação de Dispensa (via marrom) e Requerimento do Seguro-Desemprego (via verde), que são fornecidos preenchidos pelo empregador após a demissão;
- Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho quitado pelo empregador;
- carteira de Trabalho e Previdência Social;
- documento de identificação (carteira de identidade, certidão de nascimento ou casamento com o protocolo de requerimento de nova identidade, carteira de motorista com foto, passaporte ou certificado de reservista);
- cartão do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- cartão do PIS/PASEP ou Cartão do Cidadão;
- os dois últimos holerites.

Até quanto tempo após a demissão é possível dar entrada no requerimento do seguro?
Até 120 dias corridos contados a partir do dia seguinte ao da demissão.

Quando será paga a primeira parcela?
Trinta dias após a data do requerimento.

Onde receber o dinheiro?
O pagamento só é feito nas agências da Caixa Econômica Federal e em seus correspondentes com a apresentação do Cartão do Cidadão.

Quem estiver recebendo seguro-desemprego e conseguir outro emprego formal, não pode mais ter o benefício?
O benefício é cancelado no caso de admissão em novo emprego. No caso de uma nova demissão, no período máximo de 16 meses da demissão anterior, é possível retomar o recebimento das parcelas. Passado o período de 16 meses, o empregado terá de fazer uma nova requisição do seguro-desemprego.

Qual é o valor do seguro-desemprego?
O valor do benefício varia entre R$ 465 e R$ 870. Veja no fim da página tabela que explica como calcular o valor.

Em quantas parcelas é pago?
- três, para quem trabalhou registrado no mínimo seis meses e no máximo 11 meses;
- quatro, para quem trabalhou registrado no mínimo 12 meses e no máximo 23 meses;
- cinco, para quem trabalhou registrado no mínimo 24 meses.

Quem terá direito aos sete meses de seguro-desemprego anunciados pelo governo?
A ampliação de dois meses é permitida pela legislação em situações de emergência. O governo definiu que os trabalhadores afetados pela crise financeira internacional terão direito aos dois meses adicionais, mas não definiu regras. Sabe-se que só terá direito ao benefício quem foi demitido a partir de dezembro do ano passado. Segundo o Ministério do Trabalho, até o fim do quinto mês do benefício, os trabalhadores afetados saberão se terão ou não direito aos dois meses adicionais.

Como o governo sabe quem continua tendo direito ao benefício?
No pagamento de cada parcela, é verificado na carteira de trabalho se o trabalhador continua na condição de desempregado.

Em que casos o benefício é suspenso?
Na admissão em novo emprego ou no caso de recebimento de benefício continuado da Previdência Social - exceto o auxílio-acidente e a pensão por morte.

COMO CALCULAR O VALOR DO SEGURO-DESEMPREGO
Último salário Cálculo
Menos de R$ 767,60 multiplicar o salário por 0.8. Se o valor for inferior a R$ 465, benefício será de R$ 465
Entre 767,61 a R$ 1.279,46 multiplicar o que exceder a R$ 767,60 por 0.5 e somar a R$ 614,08
Mais de R$ 1.279,46 R$ 870,01
Fonte: G1.

Curado por intervenção divina

Roberto Brum garante que curou lesão na coxa com oração
Volante foi correndo de sua casa até o CT Rei Pelé para provar a si mesmo que estava pronto para jogar, uma semana antes do previsto



Adilson Barros
Santos, SP


A volta do volante Roberto Brum do Santos, contra o Guarani, no último domingo, contrariou a previsão dos médicos. O jogador havia sofrido uma contratura muscular na coxa durante confronto contra o Palmeiras, no dia 8 de fevereiro. Ele voltaria em 15 dias, mas diminuiu em uma semana a estimativa dos médicos. Evangélico, o jogador garante que foi curado por intervenção divina.

O jogador conta que, na véspera do jogo, acordou desanimado, pensando que teria mais uma chata sessão de fisioterapia pela frente, enquanto seus companheiros se preparavam para a partida contra o Bugre. Então, Brum diz que resolveu fazer um teste. Ele mora a cerca de dois quilômetros do CT Rei Pelé e resolveu ir a pé até saber se estava curado da lesão. Diz que confiava que Deus não iria lhe conceder a graça de não sentir mais a lesão.

- Deixei a chave do carro de lado, coloquei uma bermuda e comecei a caminhar. Fui me sentindo bem e resolvi dar um trote. Quando cheguei em frente à Santa Casa (já na rua do CT), pensei: vou dar um pique. Cheguei bem na porta do hotel do Santos e freei com força. Não senti nada e já agradeci: 'obrigado, meu Senhor, estou curado' - contou, arrancando gargalhadas dos repórteres.

Brum diz foi procurar diretamente o fisioterapeuta do Peixe, Nilton Petrone, o Filé, avisando que iria jogar.

- Eu entrei no CT e falei que queria falar com o Filé. Parecia até o Marcelo Teixeira (presidente do clube). Ele disse que eu era louco, que nunca tinha visto um caso como o meu ser curado tão rápido. Mas eu provei que estava bem, que iria jogar e joguei - comenta.

Fonte: GloboEsporte.com.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pava Ecumênico 3


Reza de novena indicada por Pavablog.

Veja também: Pava Ecumênico 2.

Uberlândia Esporte Clube


Após a estréia com derrota para o Cruzeiro, depois o América e Uberaba, o Uberlândia Esporte Clube demonstrou reação no jogo de domingo (15/02/09), conquistando duas vitórias seguidas (contra Social e Guarani).

Marinho abriu o placar para o Verdão em um primeiro tempo dominado pelo Uberlândia Esporte Clube. No início da segunda etapa, o Guarani empatou em uma finalização que enganou o goleiro Paulo César no quique da bola. O técnico Welington Fajardo fez mudanças táticas, substituiu volante e meia por atacantes e o UEC partiu com tudo para cima do Bugre. Aos 35, veio o segundo gol, com Carlão. Logo depois, Berg fez o terceiro e aos 42, Renna foi o autor do quarto gol fechando o placar no Parque do Sabiá.

Após esta vitória o Verdão assumiu o sétimo lugar na classificação com seis pontos, seis gols a favor e cinco gols contra (saldo positivo de um gol).

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Feliz sexta-feira 13

Os 'piores' vilões dos filmes de terror

Por Sérgio Alpendre, do Cineclick

Sem os vilões, o cinema de terror não teria a menor graça. Por causa deles, ficamos debaixo do lençol esperando o sono chegar (ou, com medo de Freddy Krueger nos apanhar nos sonhos). Confira agora nossa seleção com alguns dos mais conhecidos vilões que barbarizaram nas telas de cinema:

Sexta-feira 13 é sempre uma data emblemática para tudo que pode dar errado, principalmente quando jovens ativos sexualmente são envolvidos. Em uma das séries mais bem-sucedidas do cinema de terror, Jason Voorhees faz o diabo: mata impiedosamente, morre, ressuscita, e até briga com outro vilão clássico, Freddy Krueger, em um filme bem divertido que promove o encontro dos dois.

Michael Myers é o vilão de "Halloween", filme inaugural de outra série de sucesso. Como quase sempre acontece, o primeiro é bem melhor que os seguintes, ainda mais porque seu diretor é o especialista John Carpenter ("Fantasmas de Marte"). É daqueles duros de matar, mas talvez essa seja a grande graça dos vilões que nos assombram desde os anos 70.

O boneco Chucky carrega consigo boa dose de humor. Não por acaso, os dois últimos filmes com o personagem podem muito bem provocar tantas risadas quanto sustos. É um dos personagens mais marcantes do cinema de horror, com sua cara de plástico, sempre sorrindo e cheio de cicatrizes.

Se ficamos acordados, tememos. Se dormimos, tememos mais ainda o que talvez seja o grande vilão do horror moderno, o carismático e brutal Freddy Krueger. Criação de Wes Craven para "A Hora do Pesadelo", Krueger, vivido por Robert Englund, se tornou uma marca tão forte com sua camisa listrada que é difícil se livrar de suas ações assustadoras. Elas não podem nos atingir fisicamente, mas mentalmente o estrago é inevitável.

Jigsaw, o vilão da série "Jogos Mortais", segue aterrorizando público e críticos, embora de maneiras diferentes. Tudo porque a imprensa especializada insiste em atacar seus intentos, e por conseqüência todos os cinco longas da série, enquanto o público delira com cada nova continuação.

Pava Ecumênico 2

"E eis que estou contigo... Pava!"


Fonte: Pavablog.

Veja também: Pava Ecumênico.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Primeiramão: Capa da FUT! de Março!


Essa será a capa da revista FUT! que estará nas bancas à partir do dia 12 de Fevereiro.

A reportagem principal é toda dedicada ao Maior do Mundo: Seus jogadores, comissão técnica, o modo de administração, todo o patrimônio, seu presidente, diretores, suas gestões de futebol e marketing, entre outras informações. A matéria promete ser uma das mais completas reportagens existentes sobre o São Paulo Futebol Clube em toda história da midia impressa.

A revista é de Março mas já fica disponível para a venda à partir do dia 12 de fevereiro nas bancas.

Não percam: Só pela capa dá para ver que a edição de março será um espetáculo!

PS: Enquanto isso, um clube adversário (que não me recordo o nome), prepara a confecção de um livro para ser lançado durante o ano de comemoração de seu centenário (”cem” Libertadores e “cem” estádio). Dizem que a expectativa em torno deste misterioso lançamento (foto inédita ao lado) é tão grande que os fiéis torcedores prometem disputar a edição limitada comemorativa a bicadas!

By Blog do Torcedor do SPFC.

as quatro peles - Afonso Lara


Lembra Dele? Gilmar vira pastor e 'sombra' de fenômeno do mundo gospel

Ex-zagueiro é empresário da esposa e cantora evangélica Aline Barros. Na nova profissão, é dono de produtora, estúdio 3D e palco móvel

Fabrício Costa
Rio de Janeiro

Na contramão dos ex-jogadores que sofrem psicológica e financeiramente com a aposentadoria, Gilmar dos Santos aproveitou o afastamento dos gramados para apostar na sua veia empresarial. Como a maioria dos outroras companheiros, confirma que não via a hora de oferecer mais atenção à família. Aliado à esposa e ao filho, ele passou a se dedicar ainda mais à igreja evangélica Comunidade Zona Sul, no Rio de Janeiro. Não só virou pastor auxiliar, depois de oito anos de estudo, como despertou-se para o filão da música gospel.

Em vez de bolas, camisas e chuteiras, o ex-zagueiro de São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Botafogo agora coleciona CDs, DVDs e muitos prêmios como produtor musical. Tudo na sombra da esposa - e também pastora da mesma igreja -, a cantora Aline Barros. Em 17 anos de carreira, ela lançou 20 álbuns - cinco em espanhol e quatro voltados para o público infantil. Vendeu cerca de 5 milhões de cópias e arrebatou certificações de Disco de Ouro, Platina Duplo, Platina Triplo e Diamante. Foi também a primeira brasileira do segmento evangélico a ganhar o Grammy Latino.

- A Aline (Barros) é um fenômeno. Dentro do segmento gospel, ela é disparada a artista de maior sucesso. Já o meu negócio com a música é nos bastidores. Me sinto realizado em trabalhar por trás das câmeras. Se antes eu era o famoso da família, agora a gente torce para sair na foto (risos) - brincou o empresário, de 37 anos, que viajou na última semana para o Nordeste a fim de cofirmar 17 shows da esposa naquele região para abril deste ano.

Patrimônio: duas empresas e uma carreta milionária

Diferentemente da maioria dos jogadores, que tendem a ter uma queda na qualidade de vida após dar adeus ao futebol, Gilmar dos Santos comemora os resultados de suas três empresas. Ele é dono da produtora Genesis e do AB3D estúdio - de computação gráfica hiper-realista.

Além disso, o ex-defensor se orgulha de ser proprietário do primeiro palco móvel da América Latina. Trata-se de uma carreta de 14m de comprimento com 8,5m de altura avaliada em US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões). Em quatro horas, a geringonça se transforma num palco capaz de suportar um peso de 25 toneladas, entre cantores e instrumentos. - Não posso me queixar. A minha vida está tão corrida como na época em que eu jogava futebol. Atualmente, tenho 32 funcionários e muitos planos no segmento evangélico - afirmou o co-autor do romance "Muito mais que um sonho", sobre casamento, família e religião, em parceria com a mulher Aline Barros.

Infância sofrida em Itapecerica da Serra (SP)

Por outro lado, a infância de Gilmar não foi nem um pouco glamourosa. Ele chegou a catar papelão nas ruas e vender produtos de limpeza para ajudar no orçamento familiar. Filho de militar, o menino de Itapecerica da Serra custou a convencer o pai que seu futuro estava nos gramados. Na visão dos progenitores, futebol era coisa de vagabundo.

Gil, como é carinhosamente chamado pelos mais íntimos, teve inúmeras bolas de plástico furadas pela mãe. Ainda assim acreditou que o seu “primeiro e principal brinquedo” um dia iria proporcionar uma vida mais digna à família "dos Santos".

A persistência foi herdada do amigo de futebol de várzea Cafu, que passou por 13 peneiras em diversos clubes até ser aprovado no São Paulo. Embora não tenha sido testado tantas vezes como o capitão do penta, Gilmar conta que mal tinha o que comer no café-da-manhã. E o caminho até o Itaquaquecetuba - time que começou a carreira ao lado do ex-lateral-direito - era uma verdadeira via crúcis (assista ao vídeo do time de Gilmar e Cia. na final do Mundial de Clubes de 1993, entre São Paulo e Milan).

- Tinha dias que eu e o Cafu dividíamos um pão com banana. E aquilo era como se fosse um caviar. Para ir aos treinos, pegávamos um ônibus até o centro. Depois o metrô. E, para completar, um trem. Era preciso vender amendoins no trajeto e fazer roda de samba nos vagões para pagar a passagem - contou o ex-zagueiro, de 37 anos.

Conversão à igreja evangélica e deboche dos amigos

Concomitantemente à fama, Gilmar sentiu necessidade de entrar para a igreja evangélica. Em meio aos intermináveis churrascos regados a marias-chuteiras, ele decidiu, aos 21 anos, aderir à Associação Atletas de Cristo - que no início da década de 90 contava com nomes como Silas, Muller, Mazinho, Bebeto, Jorginho e Taffarel. Ganhou pontos com o pastor Ronaldo, pai da então pretendente Aline Barros. No entanto, virou alvo de chacota dos companheiros de profissão.

- Eles faziam todos os tipos de piada. "Agora não gosta mais de mulher. Não vê mais aquele tipo de revista. Vai dar dinheiro para pastor. Cadê a Bíblia?" Se eu sentava para almoçar e não orava, era motivo de encarnação. Alguns colegas simulavam conversa com mulheres e fingiam que iam me passar o telefone. Antes de eu atender, diziam que eu não era mais chegado naquilo. Sofri nas concentrações do São Paulo, mas consegui driblar a marcação do meu sogro e casar com a minha atual esposa - recordou Gilmar, que afirma ter virado evangélico em momento conturbado de sua vida. Logo após a morte do pai, por infarto, aos 49 anos, em 92.

'Paizão' Telê Santana

Mal sabia Gilmar que estava prestes a ganhar outro grande amigo. Apesar do jeito turrão, o então técnico Telê Santana o tinha como filho. Não só se sentia à vontade para dar broncas como ajuda o pupilo a administrar as finanças. No entanto, até despertar para os conselhos do treinador, Gilmar sofreu para entrar nos eixos (assista ao vídeo ao lado do primeiro título mundial do São Paulo, em 1992).

- Certa vez, ele mandou o São Paulo me emprestar ao São Bento, de Sorocaba, porque eu tinha me machucado jogando pelada. Na época, achei a atitude do Telê (Santana) exagerada. Porém, acabei sendo o artilheiro deste time no Estadual subsequente. E ele pediu para eu voltar ao Morumbi. O Telê via a gente como um filho, não só como atleta. Era muito perfeccionista e com ele não tinha migué. Se o jogador estivesse 99,9%, não jogava. Só ia a campo quem estava 100% condicionado física e tecnicamente - garantiu o pai de Nicolas, de 6 anos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Como encontrar o caminho (do SIM) na Terra do NÃO?

Persista na busca do que é importante.

Enfrente o desconforto e resista a ele; a luta é parte da busca.

Repense sua estratégia quando você encontrar um NÃO.

Seja determinado em relação a seus valores e ética.

Espere o sucesso, sempre visualizando como ele será.

Vença divulgando suas intenções e mantendo seus compromissos.

Expresse gratidão pelo apoio dos outros.

Risco é essencial para encontrar o SIM; seja corajoso.

E aproveite e comemore cada pequeno progresso que o faz aproximar-se do SIM.



Fonte: GALLAGHER, B.J. & VENTURA, Steve. Sim na Terra do Não. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 143.

Como Madonna conheceu Jesus?

Madonna posa com o modelo brasileiro Jesus Luz, de 22 anos. A diva e ele tiveram um affair enquanto ela estava em turnê pelo Brasil. O ensaio foi feito para a revista 'W', do fotógrafo Steve Klein.

Cineclube Cultura

Programação de Março 2009

François Truffaut

a partir de 07 de março

“Alguns cineastas filmam para a bilheteria, outros para seus amigos, uns terceiros para a história do cinema. François Truffaut filmava para a vida, como se cada um de seus filmes fizesse parte de um elo de acontecimentos que se reproduzem para compor a existência de cada um de nós, seus espectadores. ”
Carlos Diegues
Cineasta

Texto retirado do artigo publicado na revista francesa “Cahiers du Cinéma” e reproduzido no jornal O Globo, em 12 de julho de 2004, com o título de “Encanto secreto e misterioso”, por ocasião do 20º aniversário da morte de François Truffaut.

Horário: 20 horas
Local: Oficina Cultural de Uberlândia - Sala Roberto Rezende
Pça. Clarimundo Carneiro, 204 - Bairro Fundinho

Entrada Franca

Cineclube Cultura é um projeto de caráter cultural, sem fins lucrativos.
Lei nº 9.696/2007 e Decreto 10.999/2007

Temporal de 30 minutos destelha casas, derruba árvores e alaga ruas e avenidas

Foi o pior registrado desde o início do verão


A chuva sobre as regiões Sul, Leste e Centro de Uberlândia em 05/02/09, por volta de 15h, foi a pior registrada até o momento desde o início do verão, em dezembro. Por cerca de 30 minutos, as estações climatológicas registraram 35,8 milímetros de chuva, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia.


Com rajadas de vento que variaram entre 40 e 60 quilômetros por hora, resultou no destelhamento de casas nos bairros Seringueiras, São Jorge, Santa Mônica e Tibery, e na queda de 15 árvores, principalmente no bairro Santa Mônica. A quantidade de água fez com que ocorressem refluxos pluviais em residências da cidade, segundo informações da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), que registrou, ainda, quatro ocorrências de veículos danificados. No bairro Umuarama, o fornecimento de energia elétrica ficou interrompido por mais de 30 minutos.


Força-tarefa entra em ação


O assessor da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) João Batista Afonso afirmou que muitos danos foram evitados ontem, uma vez que as equipes de segurança da cidade já tinham uma estratégia para lidar com a chuva.


Em setembro do ano passado, a Defesa Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) fizeram uma reunião e estabeleceram metas para evitar tragédias. Vários cruzamentos nas avenidas Rondon Pacheco, João Naves de Ávila e Segismundo Pereira foram interditados. Ana Paula Borges, tenente do Corpo de Bombeiros, alertou os motoristas quanto ao risco das chuvas. “Alguns motoristas tentaram trafegar em locais onde havia carros ilhados”, disse. Borges afirmou que, em dias de chuva, é preciso ter cautela redobrada e evitar os pontos críticos da cidade.


Fonte: Jornal Correio de Uberlândia.
Fotos: Leandro Ferraz.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

By, by Bush

‘Gostosas do BBB’ e jogos do Flamengo são citados em sentença de juiz

Ação indeniza em R$ 6 mil dono de televisão com defeito.
Decisão ironiza ainda torcedores do Vasco e Fluminense.

Do G1, no Rio

Uma sentença do 2º Juizado Especial Cível de Campos, no Norte Fluminense, causou polêmica no Tribunal de Justiça do Rio.

No documento que determinava a indenização por danos morais a um consumidor que comprou uma TV com defeito, o juiz Cláudio Ferreira Rodrigues explica que o aparelho é considerado essencial nos lares brasileiros citando jogos do Flamengo e o “Big Brother Brasil”.

A matéria foi publicada nesta terça-feira (3) no jornal "O Globo". Na internet, é possível acessar o processo na íntegra.


'Gostosas do BBB'

“Sem ele, como o autor poderia assistir as gostosas do Big Brother, ou Jornal Nacional, ou um jogo do Americano x Macaé, ou principalmente jogo do Flamengo, do qual o autor se declarou torcedor?”, detalhou o juiz na sentença.

Ele ironiza ainda torcedores de outros times cariocas: “Se o autor fosse torcedor do Fluminense ou do Vasco, não haveria a necessidade de haver televisor, já que para sofrer não se precisa de televisão”. Ao final do texto, Rodrigues determina que a loja pague R$ 6 mil de danos morais ao consumidor.

Aos 36 anos, Elivelton curte o fim da carreira na terceira divisão paulista

Jogador já fez gol em final de Libertadores pelo Cruzeiro e já deu alegrias ao Timão, mas garante que é são-paulino desde criança




(...) o São Paulo, sem dúvida. Foi quem me projetou para o mundo do futebol, me deu estrutura, me formou, que me deu todas as oportunidades. Por isso tudo eu tenho um carinho especial pelo clube. Além de ser meu time de criança – relembra o jogador.


(...) Apesar de ainda sonhar em continuar jogando Elivelton garante que já tem tudo “engatilhado” para quando decidir parar. Para isso, ele e a esposa abriram uma loja, uma escolinha e uma academia. Mas quando olha para trás e lembra da carreira, Elivelton destaca três momentos marcantes.

- São três. No
São Paulo, quando fomos campeões mundiais com o gol Raí, batendo falta. Depois em 95, campeão paulista pelo Corinthians, que eu marquei o gol aos 14 minutos da prorrogação, e a Libertadores do Cruzeiro em 97.


Fonte: GloboEsporte.com.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Após trabalho com índios no Amazonas, missionário evangélico vira cientista ateu

CLAUDIO ANGELO
editor de Ciência da Folha de S.Paulo

O americano Daniel Everett, 55, negou Deus por duas vezes. Primeiro o Deus literal, cristão, cuja inexistência declarou depois de conviver por décadas com os índios pirahãs, do Amazonas, com o propósito inicial --frustrado-- de traduzir a Bíblia para a sua língua. Depois, o deus dos intelectuais, Noam Chomsky, cuja Gramática Universal, a mais ilustre de todas as teorias linguísticas, passou a ser questionada por Everett justamente por causa de peculiaridades do idioma pirahã.

Professor da Universidade do Estado de Illinois, Everett tem protagonizado nos últimos anos uma verdadeira guerra com os linguistas da escola de Chomsky, os generativistas.

Ele afirma que seus estudos sobre a língua pirahã --iniciados em 1977 quando ele veio para o Brasil a serviço da organização missionária Summer Institute of Linguistics, ou SIL-- derrubam a Gramática Universal por uma série de fatores.

O idioma pirahã, diz Everett, não partilha supostos universais linguísticos tidos como essenciais para a Gramática Universal, segundo a qual a biologia humana molda a linguagem e a variação gramatical possível nas diferentes línguas. O principal ponto é a alegada falta de recursividade do pirahã, ou seja, a capacidade de formar frases infinitamente longas encaixando elementos um no outro.

No fim do ano passado, Everett lançou no Reino Unido o livro "Don't Sleep, There Are Snakes" ("Não Durma, Aqui Tem Cobra"), no qual desenvolve mais amplamente, para o público leigo, sua tese.

A obra vai muito além da linguística. Ele narra sua trajetória de três décadas entre a tribo, uma verdadeira saga que envolveu mudar-se com a mulher e três filhos pequenos dos EUA para o meio da selva, uma crise de malária que o fez remar por horas e viajar por dias de barco para salvar sua mulher (que insistia para ficar na aldeia, esperando que Deus a curasse) e ameaças de morte. E todo o processo que o fez se transformar de missionário evangélico em cientista ateu.

É cedo para dizer se as ideias de Everett representam um golpe mortal para a teoria chomskiana. (Não seria de todo impensável: o próprio Chomsky protagonizou um episódio desses, quando pôs abaixo em 1959, com um único artigo, toda a psicologia behaviorista de B. F. Skinner.) "Don't Sleep, There Are Snakes" não avança nesse sentido.

No entanto, é um livro que precisa ganhar logo uma versão brasileira, por conta do olhar perspicaz de Everett sobre a vida na Amazônia.

Enquanto militares e ministros do Supremo discutem se as terras indígenas representam perda de soberania sobre a floresta, Everett e outros "gringos" que escrevem bons livros a respeito da região acabam por internacionalizá-la metaforicamente, ao aproximá-la do coração e da mente de seus leitores... em inglês.

De seu escritório em Illinois, falando um português com sotaque manauara, Everett deu a seguinte entrevista à Folha:

*

Folha -
O sr. entrou na Amazônia como um missionário cristão e saiu de lá como um cientista ateu. Como aconteceu essa "desconversão"?
Daniel Everett - Eu nunca me converti até os 17 anos, quando comecei a namorar uma filha de missionários. Eles me falaram sobre as necessidades dos índios do Amazonas. Eu, como novo cristão, pensei que isso seria melhor que ficar nos EUA. Em 1978 eu fui para a Unicamp fazer mestrado, e obviamente não tem muito fundamentalista lá. E comecei a admirar muito o Aryon [Rodrigues, orientador de mestrado de Everett e principal estudioso de línguas indígenas do Brasil, hoje na UnB].
Uma vez ele me convidou para uma palestra que o Darcy Ribeiro foi dar na Unicamp quando voltou do exílio. A ideia de chegar para o Darcy Ribeiro e dizer que ele ia para o inferno sem Jesus Cristo parecia tão ridícula que eu comecei a pensar sobre essas crenças. Quando comecei a falar com os pirahãs, fiquei no meio do mato conversando com um grupo de pessoas que nunca manifestaram interesse nesse Deus do qual eu falava.
Pensei: "O que eu estou dizendo realmente deve ser muito irrelevante para eles". E finalmente eu vi que intelectualmente eu não podia mais sustentar essa crença em mim.

Folha - Como é a sua relação com os missionários do SIL hoje?
Everett - Tenho relação próxima apenas com minha filha é missionária lá, e o Steve Sheldon, que trabalhava entre os pirahãs antes de mim. Eles não viraram meus inimigos, mas sou contra o trabalho. Minha filha e eu não falamos sobre isso.

Folha - O sr. conhece algum caso de evangelização que tenha sido danoso para os índios?
Everett - Você tem entre os índios banawás e os índios jamamadis os missionários mais conservadores. Os banawás tiveram um casal pentecostal entre eles e um casal do SIL. Você tinha dois casais de missionários num grupo de 79 pessoas.
É demais. Você tinha índios que achavam que Deus ia curar picada de cobra, malária, essas coisas. Os missionários sempre justificam sua presença nas aldeias pelo trabalho médico.
Hoje, com a Funasa assumindo um papel importante nas aldeias, eu não vejo nem essa necessidade para os missionários.
Acho que pregação, traduções, "testemunhos" etc. são superstições e não vejo como superstições podem ajudar os índios.
É a mesma coisa de dizer que os índios não podem viver bem sem crer em Papai Noel.

Folha - O sr. publicou suas conclusões sobre a língua pirahã num livro para o público leigo, quando o procedimento padrão é publicar em um periódico científico. O livro vem em vez de uma publicação científica ou além dela?
Everett - Além. Vai sair em setembro. A revista "Language", a mais importante da linguística dos EUA, terá um artigo de 50 páginas atacando meu trabalho e uma resposta minha do mesmo tamanho. Eu não considero meu livro um livro principalmente linguístico. Ele trata de aspectos da minha vida e da minha interação com os pirahãs.

Folha - Qual é sua crítica à Gramática Universal de Noam Chomsky?
Everett - A Gramática Universal tem muitas formas. Se você tomar a ultima versão dela, nas formulações mais recentes do Chomsky, a GU (Gramática Universal) é a "teoria verdadeira da base biológica da gramática". Bom, se aceitarmos isso, a proposta perde todo o interesse, porque ninguém duvida de que os humanos têm uma biologia que é responsável pela linguagem. Mas as versões anteriores atribuíam princípios e parâmetros à Gramática Universal.
No trabalho com Tecumseh Fitch e Marc Hauser [de 2003], Chomsky fala ainda de outros conceitos, a Faculdade Ampla da Linguagem e a Faculdade Estrita. Eles dizem que "talvez" a única característica específica da faculdade estrita seja a recursividade. Isso faria parte dos genes. Tudo bem. Então, digamos que haja uma língua sem recursividade --candidatos além do pirahã incluem o nunggubuyu, da Austrália, e o hixkaryana, do Brasil. Bom, Chomsky diz que nem todas as línguas são obrigadas a manifestar a recursividade. Mas, se existe uma língua sem ela, poderia haver duas? Três? Se uma língua pode existir sem recursividade, todas poderiam. Então que sentido faz dizer que recursividade é fundamental mas não é obrigatória?

Folha - Como a academia tem reagido às suas ideias?
Everett - Você tem quatro tipos de reação. Há pessoas que não gostam de Chomsky e vão aceitar qualquer argumento contra Chomsky; você tem os chomskianos, que não vão aceitar de jeito nenhum um ataque à Gramática Universal; você tem pessoas que têm inveja, ou reagem mal, a toda a publicidade que eu venho recebendo; e tem pessoas que querem saber onde estão os dados. Esta é a reação mais saudável.

Folha - O sr. diz que o pirahã é uma língua única, que coloca em questão a teoria chomskiana. E, ao mesmo tempo, diz ser o único não-pirahã a dominar a língua. Então a questão permanecerá em aberto até alguém mais aprender a língua e confirmar ou não os seus achados.
Everett - Ou até um pirahã fazer um doutorado em linguística. Eu já levei pessoas para fazer experiências. Há 20 anos, quando eu publiquei um artigo sobre o sistema de acentuação na língua pirahã, isso criou uma controvérsia na linguística. Então o maior foneticista do mundo, Peter Ladefoged, foi comigo para a aldeia, fez testes e agora isso é aceito entre os linguistas.
Há maneiras de fazer a experiência sem usar a língua, ou usando a língua muito pouco.
Minha hipótese é falseável. Você tem de planejar as experiências, ir lá fazer e contar a história. Mas é difícil. Eu já trabalhei com vários grupos indígenas do Brasil e os pirahãs são o único grupo com o qual eu não posso trabalhar usando o português.
É falseável, mas não vai ser fácil. Eu sei que não vai ter uma aceitação de 100% dos linguistas. Mas eu não acho que os pirahãs sejam um caso único em tudo. Estou dizendo que é um caso primeiro de um contraexemplo da teoria de Chomsky.

Folha - Chomsky diz que o sr. entendeu tudo errado.
Everett - Meu primeiro aluno de doutorado foi o professor Ed Gibson, que trabalha no departamento do Chomsky no MIT.
Ele não conseguiu esse emprego porque teve uma má orientação. Eu passei um ano com o Chomsky e em todos os anos em que eu praticava a teoria generativa o Chomsky me deu cartas de recomendação. Só agora, que eu estou tentando dizer que ele está errado, é que eu não entendo a teoria.

Folha - O sr. diz que os pirahãs são monoglotas, mas eles estão em contato há 200 anos. Como é possível?
Everett - Alguns pirahãs falam um pouquinho de português, ainda mais os termos de troca.Mas tem outro fenômeno interessante: às vezes, quando os pirahãs falam com um comerciante, eles usam palavras da língua geral, e o comerciante responde em língua geral [mistura de tupi, português e outras línguas amazônicas]. O comerciante acha que está falando pirahã e o pirahã acha que está falando português.

Folha - O sr. apresenta no livro uma ideia chamada "princípio da experiência imediata", segundo o qual o ambiente torna a gramática pirahã tão peculiar. Mas há várias outras tribos que compartilham esse ambiente e não têm essa mesma limitação gramatical.
Everett - Essa preocupação com a experiência é comum na Amazônia. Os pirahãs a valorizam mais que outros grupos. A evidência é esse termo que eu menciono no livro, "xibipíío" (pronuncia-se "ibipíu"), algo que entra ou sai da experiência imediata. Esse é um termo que eu nunca vi em nenhuma outra língua amazônica. Digamos que haja um certo número de coisas do ambiente que são comuns a todas as línguas amazônicas. Entre elas, cada língua tem o direito de valorizar ou ordenar as coisas de forma diferente. Uma cultura pode dizer que a experiência imediata é importante, mas é colocada num degrau mais baixo da escala de valores. Os pirahãs colocam esse princípio, que é compartilhado com outros grupos amazônicos, muito alto na escala de valores deles. E isso explica coisas muito particulares da cultura e da língua deles e que são raras em outros grupos, como a ausência de números.

Folha - No ano passado, um general disse que a política indigenista do Brasil é caótica. Diz-se também que é muita terra para pouco índio. O sr. concorda?
Everett - Os pirahãs, que são 300 pessoas, junto com os parintintins, que são menos de cem pessoas, têm 330 mil hectares. Eles usam toda essa terra. E para os pirahãs ela deveria ter o dobro do tamanho. Os índios, tanto no Brasil quanto nos EUA, foram conquistados por culturas europeias, e essas culturas devem reconhecer o dever de deixar os índios em suas áreas tradicionais vivendo sem interferência, se quiserem.

Folha - Nos EUA essa discussão está encerrada, não? Os índios têm terras grandes e o governo dos EUA não acha que elas sejam uma ameaça à soberania nacional.
Everett - É, mas o governo dos EUA tirou os índios dos melhores lugares há mais de cem anos. Os cherokees tinham terras lindas no Kentucky e no Tennessee e foram removidos para Oklahoma, que não tem nada! Agora, que eles descobriram como ganhar a vida com cassinos, as pessoas questionam seu direito de controlarem as reservas, porque fazem concorrência com Las Vegas.

Fonte: +mais! Folha on line.