As Crônicas de Gelo e Fogo

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Gospel e pop, Aline Barros cita a Bíblia contra a pirataria

Autobiografia da cantora religiosa vendeu 50 mil exemplares em três meses.

Para evitar polêmicas, ela não revela os 'artistas seculares' que ouve.


Braulio Lorentz
Do G1, em São Paulo


A capa do livro de Aline Barros (Foto: Divulgação)

A leitura de "Aline Barros - fé e paixão" começa com uma menina que conseguiu vender só um cachorro-quente em um dia de trabalho em uma barraca no Rio de Janeiro. E termina com a discografia comentada da principal cantora gospel do Brasil, graças a 5 milhões de CDs vendidos em 16 anos. Com capítulos pontuados por salmos, a biografia de Aline foi comprada por 50 mil fãs em três meses.


“Coloquei ali dentro princípios que nortearam a minha vida”, explica ela, hoje com 33 anos, em entrevista ao G1. “Eu era uma menina que não imaginava ser cantora. Nunca acreditei que iria brilhar nas primeiras páginas de revistas e nos jornais. Tudo aconteceu naturalmente. Hoje, tenho o respeito de evangélicos, católicos, espíritas... O que atrai as pessoas é o perfume de amor que a gente exala.”


O começo da carreira veio quando tinha 17 anos, com a ajuda de Ricardo Feghali e Cleberson Hortsh, músicos do grupo Roupa Nova. “Eu era muito novinha”, recorda. “Tinha dois aninhos quando os conheci. Chamava de Tio Feghali. Eles eram amigos dos meus pais. Eu me sentia à vontade por trabalhar com eles. Eu já cantava algumas músicas em Igrejas, tocava violão. Eu só queria que me gravassem.”


No livro, Aline não deixa de mencionar o mal que teve em suas pregas vocais. Há oito anos, uma fenda fez com que ela ficasse com 5% da voz. Após o aviso médico de que poderia nunca mais voltar a cantar, passou horas trancada no quarto, aos prantos. “Minha voz foi modificando muito. Até por conta do problema que tive”, lembra. “Nunca tive aula de canto. Eu não tinha muito cuidado. Não me preocupava em aquecer e desaquecer a voz”, lamenta.


Ao falar sobre pirataria, que “afeta todos os artistas”, ela cita uma passagem de outro livro. “Eu oriento as pessoas, digo que é errado. A Bíblia mesmo fala sobre isso: dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Quando você compra algo pirata, não está contribuindo. É errado. Tenho orado bastante para outros meios melhorarem essa questão”, conta.


No fim deste mês, lança o CD “Extraordinário amor de Deus”. “As canções têm o meu dedinho”, avisa. “Cada CD é como se fosse um filho pra mim. Este é uma convocação geral para que pessoas de todas as idades façam a diferença. São 14 faixas, cada uma mais linda do que a outra.”


Entre um lançamento e outro, Aline também se arrisca pelo mundo do streaming. “De vez em quando, eu entro no YouTube para ver o que está acontecendo com a música. Vou a shows. Eu trabalho no meio musical, tenho que ficar antenada para novas tendências”, justifica.


A pesquisa em busca do que está sendo produzido na “música secular”, como chama artistas que não são do universo gospel, perturba alguns. “É complicado citar nomes de bandas e cantoras. Acabo criando polêmica. Tem gente [do meio gospel] que não acha legal. Há pessoas que não aceitam ouvir música secular”, explica.


Só resta, então, especular se Aline prefere Lady Gaga, Marisa Monte, Taylor Swift, Celine Dion ou Shakira.

Jack White conta que já quis ser padre quando era adolescente

Ele disse que chegou a ser admitido em seminário para se tornar sacerdote.

'Eu estava pensando nisso quando tinha 14 anos', revelou o músico.


Do G1

O guitarrista e vocalista Jack White - das bandas The White Stripes, The Raconteurs e The Dead Weather - já quis ser padre, segundo entrevista dada pelo músico à BBC Radio 4 nesta segunda-feira (24).

"Eu estava pensando nisso, quando tinha 14. Possivelmente eu poderia ter tido a vocação para ser padre", contou.

White, que tem 35 anos, já foi coroinha e comparou a vida de músico de blues com a de pastor. "Cantores de blues e pessoas que estão cantando no palco têm os mesmos sentimentos e emoções de alguém que se torna um sacerdote", comentou ele.

O músico cresceu em uma família católica: os pais trabalhavam em uma arquidiocese de Detroit, nos EUA. Antes de escolher a música, chegou a ser admitido em um seminário para se tornar padre, acrescentou White.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Folha Universal" é multada por acusar Xuxa de satanismo

Do Yahoo!OMG!

Rio de Janeiro, 11 jan (EFE).- O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou a Editora Gráfica Universal veiculada a Igreja Universal a pagar R$ 150 mil de indenização por dano moral à apresentadora Xuxa Meneghel por tê-la acusado de satanismo numa reportagem da "Folha Universal".

De acordo com a sentença publicada na segunda-feira, o jornal da igreja fundada pelo bispo Edir Macedo acusou a apresentadora de "satanismo", afirmando que ela teria vendido a alma para o demônio por US$ 100 milhões.

"Toda liberdade deve ser exercida com responsabilidade, o que a Folha Universal parece não saber, embora ironicamente seja um jornal de uma igreja", afirmou a juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro na sentença.

A magistrada qualificou o texto da reportagem como "estapafúrdio" e sua manchete como "sensacionalista" e acrescentou que não contém "nada de informação", mas "especulação".

Além da multa, a Folha Universal terá que publicar um comunicado declarando que "Xuxa afirma que tem profunda fé em Deus e respeita todas as religiões".

'Super-herói' que patrulha Seattle tem nariz quebrado por bandido

Grupo tenta ajudar a combater o crime em Seattle.

Polícia disse que isso já basta, pois alguém pode ser morto.

Do G1, em 11/01/2011.

Um dos integrantes de um grupo de "super-heróis" que tem patrulhado as ruas de Seattle, nos EUA, com o objetivo de tentar ajudar a combater o crime, acabou com o nariz quebrado, segundo reportagem da emissora de TV "Komo News".


Phoenix Jones teve o nariz quebrado por bandido. (Foto: Reprodução)

Phoenix Jones alega que está colocando sua vida em perigo por uma razão e propósito. Mas, no último sábado, depois que ele teve o nariz quebrado por um bandido, a polícia disse que isso já basta, pois alguém pode acabar sendo morto.

A polícia identificou nove pessoas que usam trajes de super-heróis na região de Seattle durante a noite. Phoenix e outros "super-heróis" ficaram famosos na cidade. As pessoas os param na rua para pedir autógrafos. Mas Phoenix disse que não é isso o que o motiva.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fotógrafo 'captura' estação espacial em frente ao Sol na hora do eclipse

Momento em que os três objetos se alinharam durou 0,86 segundo.

ISS viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora no Espaço.

Do G1, em São Paulo


Uma cena rara foi registrada pelo astrofotógrafo Thierry Legault no ultimo dia 4, quando um eclipse parcial pôde ser visto em parte do Hemisfério Norte. No mesmo momento em que a Lua tampava parte do Sol e causava sombra na Terra, ele conseguiu capturar a imagem da Estação Espacial Internacional (ISS) passando em frente ao astro luminoso.

Segundo a Nasa, que divulgou a foto nesta sexta-feira (7) no site “Observatório da Terra”, a ISS ficou em frente ao Sol por apenas 0,86 segundo, já que viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora.


 
(Fotos: Cortesia de Thierry Legault, via Nasa)

Universo não surgiu por acaso e é fruto da criatividade de Deus, diz papa

Algumas teorias científicas são 'mentalmente limitadoras', afirmou Bento XVI.

Declarações foram feitas durante sermão na Missa da Epifania, no Vaticano.


Do G1, com agências internacionais


A mente de Deus esteve por trás de teorias científicas complexas como a do Big Bang, e os cristãos devem rejeitar a ideia de que o universo tenha surgido por acaso, disse o papa Bento XVI nesta quinta-feira (6).

'O universo não é fruto do acaso, como alguns querem que acreditemos', disse Bento XVI no dia em que os cristãos celebram a Epifania, na missa que celebra o batismo de Cristo, no dia em que a Bíblia diz que os três reis magos, seguindo uma estrela, chegaram ao lugar onde Jesus nasceu.

'Contemplando (o universo), somos convidados a enxergar algo profundo nele: a sabedoria do criador, a criatividade inesgotável de Deus', disse o papa em sermão para 10 mil fiéis na Basílica de São Pedro.

Nos casos anteriores em que o papa falou sobre a evolução, ele raramente voltou atrás no tempo para discutir conceitos específicos como o do Big Bang, que cientistas acreditam tenha levado à formação do universo, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás.


Pesquisadores do Cern, centro de pesquisas nucleares em Genebra, vêm esmagando prótons juntos em velocidade quase igual à da luz para simular as condições que, acreditam, teriam dado origem ao universo primordial, do qual terminaram por emergir as estrelas, os planetas e a vida na Terra --e possivelmente em outros lugares também.

Alguns ateus afirmam que a ciência pode provar que Deus não existe, mas Bento disse que algumas teorias científicas são "mentalmente limitadoras" porque "chegam apenas até certo ponto ... e não conseguem explicar a realidade última...".

O papa declarou que as teorias científicas sobre a origem e o desenvolvimento do universo e dos humanos, embora não entrem em conflito com a fé, deixam muitas perguntas sem resposta.

"Na beleza do mundo, em seu mistério, sua grandeza e sua racionalidade ... só podemos nos deixar ser guiados em direção a Deus, criador do céu e da terra", disse ele.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O bispo, a igreja e a prosperidade

Há exatos 14 anos e 83 edições a revista Ultimato estampava na capa uma nota de cem dólares. Em preto e branco e sem o auxílio luxuoso de um Photoshop, confesso que fiz. A capa. A matéria trazia o acertado título de “Quase tudo sobre a teologia da prosperidade”. O acerto está no “quase” e não exatamente na matéria. O que era ruim vai ficando pior.


Não é novidade que seções de descarrego, novenas, vale de sal, manto sagrado, entre outras ginásticas litúrgicas, são transmitidas ao vivo diuturnamente pela televisão — tirem as crianças da sala. Pode parecer, mas a onipresente Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) não está sozinha nem é a primeira a recorrer a tal expediente. Naquela edição de 1994, Ultimato perguntava: “Super-crentes ou Super-incrédulos — qual grupo cresce mais?”.

A pergunta continua sem resposta. No entanto, com o lançamento da biografia do fundador e primaz da IURD (“O Bispo — a história revelada de Edir Macedo”, Editora Larousse), os milhares de fiéis e outros nem tanto podem conhecer melhor o que pensa (ou o que pensava) o líder de uma das igrejas que mais crescem no mundo.

Às vésperas do lançamento da sua biografia, em entrevista (para assinantes) à “Folha de S. Paulo”, o dono da Rede Record “revela” um pouco do que se pode ler em sua biografia. No blog O tempora, o mores!, o escritor Solano Portela apresenta algumas considerações sobre a entrevista, especialmente em relação às declarações do bispo sobre aborto, homossexualismo e teologia. Para ele, “estamos testemunhando não uma convergência da IURD com o evangelicalismo, mas um afastamento gradativo ainda maior”. Vale a pena conferir a sua análise do discurso do bispo.

1. Aborto: Não há base bíblica para as convicções éticas. Elas são formadas a partir de slogans e bandeiras sociológicas do liberalismo. Macedo cita a Bíblia apenas uma vez, fora de contexto, para provar um ponto que o texto não procura substanciar. A lógica de Macedo é falsa e traça conexões e ilações que não se sustentam:

a. Macedo afirma que mulheres morrem ao tentar o aborto (essa premissa, é constantemente repetida, mesmo sem comprovação), portanto é legítimo assassinar crianças com tecnologia (conclusão moralmente errada), para que as mães não morram.

b. Ele apresenta as crianças abandonadas como sendo fruto da ausência de aborto, em vez de uma conseqüência da irresponsabilidade dos pais (a sociedade que quer se preservar agirá nesse último ponto, educando todos os cidadãos a serem bons pais; criando oportunidades de sustento e emprego; etc.).

c. Macedo infere que o repúdio ao abandono das crianças, leva necessariamente à aceitação do aborto (conclusão falsa, de que o aborto é a única opção a este mal social, e de que ele é moralmente neutro, e não condenável).

d. Ele acusa que quem é contra o aborto não faz nada pelas crianças abandonadas (afirmação totalmente falsa: historicamente, os grandes orfanatos; os projetos de adoção; a assistência às mães jovens e solteiras foram implantados por segmentos da sociedade que são contra o aborto e não pelos que são a favor). Para Macedo, eliminar as crianças abandonadas, matando-as antes que nasçam seria a solução. Entretanto, essa é a forma mais cruel e imoral de resolver essa situação de abandono.

e. Macedo diz que aborto é igual a planejamento familiar (essa é uma forma asséptica e indolor, de se referir ao aborto, favorita dos seus proponentes, porque anestesia a consciência e torna a questão acadêmica e palatável, em vez de ética. Os dois termos não são equivalentes).

2. Homossexualismo: Edir Macedo, procurando dar a resposta que agrada à mídia, demonstra, na realidade, a própria rejeição que é enraizada em preconceito, porque não tem nem oferece base metafísica maior (bíblica) para sua posição. Quer ser politicamente correto e diz que aceita o homossexualismo, no entanto, ficaria “decepcionado”, se fosse um filho seu; e procuraria “ajudá-lo” (ajudar em que sentido? A ser aceito pelos demais? A se recuperar? Por que, se ele seria “aceitável”?). O cristão que firma suas convicções a partir das Escrituras, da Palavra de Deus, rejeita a prática porque a identifica como pecado, como disfunção de comportamento – e é claro nisso. Não a chama de “livre opção de vida” aceita por Deus, como faz Macedo; mas reconhece como uma “opção de vida” condenada por Deus – como várias outras o são.

3. Cosmovisão da IURD:

a. Visão deista/semi-intervencionista: Ao dizer que as crianças “não vêm pela vontade de Deus” e que “a criança gerada de um estupro” estaria fora do controle de Deus (“Não do meu Deus”, diz ele); e ao segregar a ação de Deus na doação da vida apenas “ao primeiro homem e à primeira mulher” sendo as demais crianças meramente “geradas por estes”; Macedo está na realidade adotando uma cosmovisão deista, ou seja: Deus iniciou a criação e deixou as situações e fenômenos naturais se desenrolando. Isso coloca Deus distante e não envolvido (supostamente resolvendo o dilema da responsabilidade) com as questões humanas. Mas como explicar a ênfase nos milagres e nas intervenções divinas, da IURD? É que esse “deismo seletivo”, não construído a partir dos dados da Bíblia, é limitado às situações convenientes. Ocasionalmente, Deus intervém, aqui e ali, consertando as coisas que o homem faz de errado, curando, restaurando relacionamentos. Para motivar Deus a fazer isso, é necessário, entretanto, intenso clamor e bastante fé, senão as coisas continuam como estão.

b. Dualismo espiritual: Macedo diz, na mesma entrevista: “não tenho ódio de ninguém, senão do Diabo e de seus espíritos”. Entretanto, o reconhecimento de um Reino das Trevas, pela IURD, não se prende ao que as Escrituras revelam sobre o assunto. Há a absorção da visão popular de duas esferas que se degladiam, uma vez vencendo uma, outra vez a outra. Para se contrapor às hostes do mal, a IURD utiliza-se do procedimento de exorcismo e de outras atividades que emulam as encontradas exatamente pelos que são classificados como dominados pelos demônios.

c. Práticas religiosas místicas: Na IURD, outros meios de conhecimento religioso são tão importantes quanto as Escrituras, daí as práticas estranhas à Palavra de Deus se misturarem com tanta intensidade na forma cúltica dos seus templos (peças de roupa, lugares santos, essencialidade da cura física, prosperidade como sinal inequívoco de aceitação divina, etc.). O resultado não é a religião verdadeira, mas um misticismo pagão com roupagem cristã.

d. Pragmatismo: Como demonstrado nas palavras do Macedo, na entrevista, as convicções éticas, na IURD, são essencialmente pragmáticas. Avança-se aquilo que é considerado a tarefa messiânica do segmento com quaisquer parâmetros, afirmações, conexões ou práticas, desde que funcionem. Princípios não regem a prática, mas os objetivos, sim. Não há âncora metafísica maior (revelação) para estabelecimento da verdade. Daí a conformação com o que é politicamente correto, com o que agrada às massas.

Fonte: Blog O tempora, o mores!

Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
Mais trigo, mais joio, ed. 256
O compromisso da Universal com a teologia da prosperidade, ed. 256
A paganização do cristianismo, ed. 256

Leia o livro
Cosmovisão Cristã e Transformação, vários autores
O Escândalo do Comportamento Evangélico, Ronald Sider


Fonte: Editora Ultimato, em 19 de setembro de 2007.

Uma carroça chamada igreja


...se levarmos em conta a velocidade das transformações que acontecem nas cidades, qualquer pastor, com sua teologia bíblica e sua experiência mística, se sente tão anacrônico quanto um jumentinho puxando uma carroça em plena avenida.

Marcos Monteiro é o autor dessa idiossincrasia e acaba de lançar Um Jumentinho na Avenida — a missão da igreja e as cidades, pela Editora Ultimato. Mestre em filosofia e pastor itinerante no Nordeste brasileiro, Marcos Monteiro é, com a devida vênia, uma mistura de profeta e cantador.

O livro é divertido. Às vezes, trágico. Mas o autor aprendeu a rir de si mesmo. A rir de nós mesmos, das nossas gravatas em pleno sol a pino ou dos púlpitos que cheiram a mofo, de igrejas “globalizadas”, mas cultural e regionalmente irrelevantes. A igreja-carroça precisa responder a algumas perguntas. O que fazer com a avenida? Deveríamos voltar ao tempo em que os jumentos podiam caminhar tranquilamente pelas ruas? E a carroça, deveríamos motorizá-la?

As respostas não são fáceis. No entanto, é preciso aprender com o primeiro jumentinho ilustre, que andava muito bem acompanhado...

Fonte: Editora Ultimato.