"Já fui católica, budista, kardecista. Mas agora me achei. O mundo precisa de fé. Não consigo viver sem Deus. Peco, sou pecadora, sim. Gosto de dançar, beber vinho, fumar meu cigarro. Mas tenho encontrado mais equilíbrio."(...) Além da harmonia familiar e da satisfação profissional, Luiza descobriu uma nova religião. Há dois anos e meio, freqüenta, com o marido e os filhos, a Igreja Batista Palavra Viva. E, desde então, assegura que tudo mudou para melhor.
- O que aconteceu na sua rotina de vida depois que você virou evangélica?
- Muita coisa. A relação melhorou. Adriano era mais ciumento e isso incomodava. Ele aprendeu a perdoar, a não ter mágoa, coisas que só fazem mal. Eu o levei para a igreja e, no final, ele se apegou muito mais. Já fui católica, budista, kardecista. Mas agora me achei. O mundo precisa de fé. Não consigo viver sem Deus. Peco, sou pecadora, sim. Gosto de dançar, beber vinho, fumar meu cigarro. Mas tenho encontrado mais equilíbrio.
- Você e Adriano já superaram uma crise. Como foi?
- Tivemos uma grave quando já freqüentávamos a igreja, há cerca de um ano. É difícil ficar casada por quinze anos e não passar por uma crise ou outra. Quase acabamos, mas seguramos a onda, colocamos tudo na balança. Acho que vamos ter muitos problemas ainda, mas sinto que a cada dia que passa evoluímos na relação. Em um determinado ponto do casamento, a paixão vai embora e o que fica é o amor. Mas fazer o que lá fora? Viver uma aventura? Chegamos à conclusão de que não valia à pena deixar uma relação com três filhos se a gente ainda se amava.
- E as crianças, como reagiram a essa nova opção religiosa?
- Meus filhos são a minha vida. E eles adoram a igreja. É bom que as crianças cresçam com o sentimento de fé. O Luigi canta o hino de louvor durante o banho. É a coisa mais linda. Fico arrepiada só de ouvir. Ele é o que mais questiona e sempre tentamos esclarecer tudo da melhor maneira possível.
- Como você se sente com 45 anos de idade?
- Muito bem. Sou cuidadosa com meu corpo e minha pele, até porque tenho pânico de plástica.
- E como está o trabalho?
- Adoro a Record. Renovei meu contrato até 2010 e gravei o especial, que ficou lindo. Estou feliz de participar de um projeto em homenagem a Machado. Fiquei tão empolgada que já penso em produzir um de seus textos para o teatro.
Fonte: Caras.
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